Leandro Boldrini fica em quarto lugar em seleção de residência médica que oferece uma vaga

Leandro Boldrini fica em quarto lugar em seleção de residência médica que oferece uma vaga

Foto: Rafael Meneze (10/11/2023)

Em novembro de 2023, Leandro foi flagrado ao sair de um Centro de Formação de Condutores (CFC), onde havia ido renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH)

O médico Leandro Boldrini, condenado a 31 anos e oito meses de prisão pela morte do filho Bernardo, ficou em quarto lugar na seleção para ingressar na residência médica em coloproctologia no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm). Na primeira etapa do processo, realizada em 19 e novembro, 13 pessoas se candidataram para disputar a vaga, tendo apenas quatro comparecido na segunda fase, entre eles Boldrini.


Conforme o edital, havia apenas uma vaga disponível para a especialidade na qual Boldrini disputava a vaga. O resultado foi divulgado pelo Centro de Ciências da Saúde (CCS), na quarta-feira (10). Caso fosse aprovado, ele poderia deixar o presídio durante o dia para participar da residência.



Os candidatos suplentes ainda podem ser convocados caso haja desistências e há prazo para recursos.


Boldirini é absolvido de processo junto ao Cremers


Em 29 de novembro, Leandro foi absolvido, por unanimidade, no processo disciplinar junto ao CREMERS (Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul), em Porto Alegre. A apuração interna da entidade concluiu que Leandro não cometeu nenhuma infração prevista no Código de Ética Médica.


Em relação à morte de Bernardo, a entidade analisou se Boldrini teria usado conhecimentos médicos para a prática do crime, além de circunstâncias em que uma receita assinada por ele acabou sendo usada para compra do medicamento Midazolam, o que não restou provado.


Em dezembro, o Ministério Público (MP) enviou uma petição de habilitação ao Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) para participar do processo ético-disciplinar do médico Leandro Boldrini, que cumpre pena no regime semiaberto pelo assassinato do filho Bernardo Boldrini, 11 anos, ocorrido em 2014 em Três Passos, no Noroeste do Estado. O réu foi condenado pelo júri popular a 31 anos de prisão pelo crime. A decisão está em grau de recurso.


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