![Justiça condena dois réus que mataram homem por engano na região; dupla teria envolvimento com facção criminosa Justiça condena dois réus que mataram homem por engano na região; dupla teria envolvimento com facção criminosa](https://suitacdn.cloud-bricks.net/fotos/895387/file/desktop/adapta%C3%A7%C3%A3o%20imagens%20169%20%286%29.png?1705692026)
Foto: Divulgação (MPRS)
Familiares de Leal e promotores após julgamento
A Justiça condenou, na quinta-feira (18), dois homens acusados pelo homicídio de Renato Gentil Silveira Leal, 36 anos, em Caçapava do Sul, que teria sido confundido e morto por engano em 2021. Um dos réus recebeu uma pena de 16 anos e 10 meses de prisão, e o outro, de 15 anos e quatro meses de reclusão.
A acusação foi feita pelos promotores Gustavo Ritter e Fernando Mello Müller, que participaram do processo por meio do Núcleo de Apoio ao Júri (NAJ).
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No julgamento ocorrido em Caçapava do Sul, os réus foram condenados por homicídio qualificado: motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Também houve condenação pelos delitos de associação criminosa e corrupção de adolescente.
Os promotores de Justiça afirmaram que um terceiro réu foi absolvido, mas a pedido do próprio Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS).
— A sessão de julgamento foi carregada de provas, mas também de emoção. Renato morreu sem saber por que estava morrendo. A família agora encontrou um pouco de paz na justa decisão da sociedade de Caçapava do Sul — disse Müller.
Também foi fixado valor mínimo de indenização em favor da família de Leal.
O crime
O crime aconteceu no dia 12 de março de 2021, na Rua Bezerra de Menezes, no Bairro Promorar, em Caçapava do Sul. De acordo com a Brigada Militar na época do homicídio, Leal foi assassinado com pelo menos nove disparos de pistola calibre 9 milímetros. De acordo com o relato de testemunhas aos policiais militares, dois homens chegaram em um carro e atiraram contra a vítima, que estava em via pública.
Segundo o MPRS, a dupla condenada é integrante de uma facção criminosa com atuação na região. A motivação teria sido desavença envolvendo tráfico de drogas, no entanto, os autores da execução confundiram a vítima com o verdadeiro alvo deles e acabaram matando Leal por engano.
*Com informações do MPRS