Justiça condena dois réus que mataram homem por engano na região; dupla teria envolvimento com facção criminosa

Justiça condena dois réus que mataram homem por engano na região; dupla teria envolvimento com facção criminosa

Foto: Divulgação (MPRS)

Familiares de Leal e promotores após julgamento

A Justiça condenou, na quinta-feira (18), dois homens acusados pelo homicídio de Renato Gentil Silveira Leal, 36 anos, em Caçapava do Sul, que teria sido confundido e morto por engano em 2021. Um dos réus recebeu uma pena de 16 anos e 10 meses de prisão, e o outro, de 15 anos e quatro meses de reclusão.

A acusação foi feita pelos promotores Gustavo Ritter e Fernando Mello Müller, que participaram do processo por meio do Núcleo de Apoio ao Júri (NAJ).


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No julgamento ocorrido em Caçapava do Sul, os réus foram condenados por homicídio qualificado: motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Também houve condenação pelos delitos de associação criminosa e corrupção de adolescente.

Os promotores de Justiça afirmaram que um terceiro réu foi absolvido, mas a pedido do próprio Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS).

— A sessão de julgamento foi carregada de provas, mas também de emoção. Renato morreu sem saber por que estava morrendo. A família agora encontrou um pouco de paz na justa decisão da sociedade de Caçapava do Sul — disse Müller.

Também foi fixado valor mínimo de indenização em favor da família de Leal.

O crime

O crime aconteceu no dia 12 de março de 2021, na Rua Bezerra de Menezes, no Bairro Promorar, em Caçapava do Sul. De acordo com a Brigada Militar na época do homicídio, Leal foi assassinado com pelo menos nove disparos de pistola calibre 9 milímetros. De acordo com o relato de testemunhas aos policiais militares, dois homens chegaram em um carro e atiraram contra a vítima, que estava em via pública.


Segundo o MPRS, a dupla condenada é integrante de uma facção criminosa com atuação na região. A motivação teria sido desavença envolvendo tráfico de drogas, no entanto, os autores da execução confundiram a vítima com o verdadeiro alvo deles e acabaram matando Leal por engano.


*Com informações do MPRS  

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POR

Nathália Arantes

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