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Delegada diz que não houve estupro em caso de mulher que afirmou ter sido sequestrada e violentada no Centro

da redação*

A Polícia Civil divulgou, na manhã desta sexta-feira, que não houve sequestro nem estupro envolvendo uma mulher de 38 anos que afirmou ter sido violentada na madrugada desta terça-feira em Santa Maria. A delegada titular da Delegacia da Mulher, Elizabeth Shimomura, explicou que a mãe da mulher disse que a filha inventou o estupro e que ela teria problemas psicológicos.

A vítima informou à polícia, na terça-feira, que foi abordada por dois homens encapuzados, na Rua Treze de Maio. Segundo ela, os criminosos a teriam levado até Camobi para sacar dinheiro em um caixa eletrônico 24 horas. Além disso, relatou também que ficou com os bandidos por mais de 5 horas e que havia sido abusada sexualmente nesse período.

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Conforme a delegada, na quarta-feira, a mulher foi intimada a depor, mas não compareceu. Ontem, a mãe dela, acompanhada de um advogado da família, foi à delegacia e comunicou que tudo não passava de uma invenção da filha. A mãe se desculpou e informou que a filha confessou a mentira a ela e a uma médica. Ainda conforme depoimento da mãe, a mulher sofre de problemas psicológicos e estaria aguardando internação para tratamento.

- Desde o princípio, percebemos alguns detalhes que não faziam muito sentido na história, mas trabalhamos com a premissa de acreditar sempre na palavra vítima, até porque seria uma situação muito delicada, de muito sofrimento para a mulher. Passados os dias, investigamos melhor, e a própria denunciante confessou que era mentira - contou a delegada.

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Conforme Elizabeth, um extrato bancário foi entregue à polícia, onde não consta nenhuma movimentação de dinheiro nos últimos dias, como informado inicialmente. Além disso, a instituição de ensino onde a mulher havia relatado que estava até o momento em que teria sido sequestrada informou à polícia, extraoficialmente, que ela não foi às aulas naquele dia. Diferentemente do que foi informado na reportagem publicada nesta terça-feira, o resultado do exame para comprovar um possível estupro, feito na UPA, ainda não ficou pronto.

- Criou-se um pânico na população após este caso, porque realmente não é comum de acontecer na cidade. Queremos tranquilizar a população nesse primeiro momento. Ainda não sabemos o motivo da invenção. Durante as investigações, vamos ver se ela será responsabilizada por comunicação falsa de um crime, até porque todas as forças de segurança haviam sido mobilizadas após o acontecimento - relatou a delegada. 

*Colaborou Janaína Wille

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