esquema milionário

Chefe da quadrilha que fabricava cigarros clandestinamente em São Sepé é preso

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Polícia Civil (Divulgação)
Fábrica clandestina faturava, em média, R$ 500 mil por dia

Um homem de 50 anos, apontado como o chefe da quadrilha de um esquema milionário que fabricava cigarros de forma clandestina em São Sepé, foi preso em São Paulo na última sexta-feira. A fábrica, às margens da BR-392, foi fechada há pouco mais de um mês.

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Segundo o o delegado Joel Wagner, da Delegacia de Polícia de Proteção ao Consumidor (Decon), o homem morava e chefiava a organização de São Paulo. Eventualmente, ele realizava visitas na fábrica em São Sepé. Contra ele já havia um mandado de prisão preventiva expedido, mas o homem só foi localizado na semana passada, após denúncias anônimas sobre sua localização, no Bairro Jardim Taboão. Ele foi encaminhado para um presídio da capital paulista, onde dever permanecer à disposição da Justiça. 

Das 17 pessoas presas durante a operação policial, em 19 de março, só duas permanecem presas de forma preventiva em São Sepé:

- Esses dois homens que seguem presos estão ligados diretamente com a execução dos atos ilícitos - explicou o delegado. 

O inquérito policial já concluído indiciou 19 homens pelo crime contra as relações de consumo, que prevê até cinco anos de prisão, e organização criminosa, com pena de até oito anos. 

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A OPERAÇÃO
Em operação que contou com delegacias e uma Promotoria de Porto Alegre, 17 pessoas foram presas em flagrante, sendo seis brasileiros e 11 paraguaios. Conforme a Polícia Civil, a fábrica produzia aproximadamente 200 caixas de cigarro clandestino diário - uma média de faturamento de R$ 500 mil por dia. Eram cerca de 100 mil maços produzidos de maneira ilegal diariamente.   

O local falsificava marcas de cigarros do Paraguai para posterior revenda para várias regiões do país e até mesmo para o Uruguai. A maioria dos trabalhadores da fábrica eram paraguaios, muitas vezes sem registro de entrada no país. Contudo, as investigações, que seguiram por quatro meses, apontaram que a fábrica era comandada por uma organização criminosa formada por suspeitos que residem fora do Rio Grande do Sul e que gerenciam o esquema remotamente.

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