Fotos: Arquivo Pessoal
O extrovertido Carlos Ferreira de Freitas, 71 anos, tinha paixão por cavalos. Treinador no Jockey Club do Rio Grande do Sul, no Bairro Cristal, em Porto Alegre, ele fez uma grande rede de amigos. Nascido em Santa Maria, Freitas também morou em Campinas, São Paulo e Montevidéu, capital do Uruguai. Após perder a primeira esposa, ele se dedicou ao treinamento de cavalos na Capital gaúcha, onde conheceu a esposa, a dona de casa Marilene Martins de Mello, 67 anos.
- Fui olhar uma corrida e me encantei por ele. Começamos a conversar e nos apaixonamos. Moramos juntos e éramos companheiros de vida, conversávamos sobre tudo. O Carlos foi muito bom para mim - emociona-se Marilene.
O casal estava junto há 17 anos e não teve filhos. Mas Freitas tinha Daniel da Silva de Freiras, Jaqueline de Freitas Strepel, Fernanda e Rafael da Silva de Freitas, filhos da primeira relação, além das enteadas Alinne e Márcia Martins de Mello. Os filhos moram em Porto Alegre e recebiam frequentemente a visita do pai.
Muito aventureiro, Freitas costumava fazer diversas viagens durante o ano. Excursões para o litoral eram as preferidas dele. Segundo Marilene, ele ficava muito contente em conhecer novos locais. Fez viagens para São Paulo, Porto Alegre e visitas aos amigos conquistados em Montevidéu.
Como a esposa precisou retornar ao Rio Grande do Sul para cuidar da mãe doente, e Freitas já estava aposentado, o casal se mudou para o Bairro Presidente João Goulart, região nordeste de Santa Maria, local onde conquistou vizinhos e amigos.
- Eu o levava e buscava do médico, em exames, conversávamos muito. Seu Carlos foi um grande conselheiro e amigo, me ensinou que devemos sempre ser fortes e lutar por nossa vida e sonhos - diz o amigo Paulo Alessandro Rodrigues de Mello.
Além dele, quem também o acompanhava nos exames e consultas foi o genro de Marilene, Alisson Mauricio Pereira de Azambuja. Nas horas livres, Freitas costumava reunir a família para passarem o final de semana no Passo do Verde. Além disso, Freitas frequentava as missas na Basílica de Nossa Senhora Medianeira, da qual ele era devoto. À família, ele deixou o legado de honestidade, responsabilidade, bondade e união.
Por mais de 30 dias, ele ficou internado no Hospital Universitário de Santa Maria. Após a alta, Freitas ficou em casa por alguns dias, mas precisou ser encaminhado à Unidade de Pronto-Atendimento, no Bairro Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, onde faleceu em 4 de agosto. Ele foi sepultado no mesmo dia, no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria. A missa de sétimo dia será amanhã, às 16h30min, na Igreja Nossa Senhora das Dores.
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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122
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