obituário

Morreu pedreiro Heraldo Luiz Silveira Antunes

Fotos: Arquivo Pessoal

Nascido e criado em Cacequi, Heraldo Luiz Silveira Antunes, 64 anos, tinha duas datas de aniversário. Antunes nasceu em 7 de maio de 1954, mas foi registrado no dia 10 junho do mesmo ano pelo pai. O pedreiro não deixava de comemorar com a família e amigos as duas datas. Casado por 42 anos com a aposentada Martelena dos Santos Antunes, 65 anos, ele teve os filhos Silvio, Adriana, Roberto e Ricardo. Antunes também tinha como xodó os seis netos.

Apegado à família, o idoso era atencioso com todos e costumava acompanhar os netos até o ponto de ônibus para irem à escola. Os mais moços eram levados pelo avô até à porta do colégio.

- Ele era assim conosco. Um pai zeloso e protetor. Quando precisávamos, o pai largava os afazeres e nos levava onde precisávamos ir. Ele faz muita falta em nossa família - emociona-se a única filha mulher, a comerciante Adriana Antunes Stéfano, 38 anos.

De personalidade calma, Antunes era caseiro, mas costumava viajar à Porto Alegre para visitar os netos. Ele também será lembrado pela solidariedade, já que duas vezes por mês, junto à mulher, fazia sopão para as crianças do Loteamento Cipriano da Rocha, no Bairro Tancredo Neves. Para deixar o Natal dos pequenos mais divertido, o idoso se vestia de Papai Noel e saía pelo loteamento para distribuir sorrisos e abraços.

Todas as manhãs, o pedreiro tinha o costume de ir até a casa de Adriana para tomar chimarrão e ajudar com o atendimento no bar dela. Foi ele também quem construiu o armazém para a filha.

No tempo livre, o idoso fazia reformas na casa. Nos últimos meses, planejava aumentar a cozinha e construir muros ao redor da residência.

- A reforma da casa foi um sonho que ele não conseguiu concluir. Nosso dia a dia sem ele será mais difícil. Felizmente, os filhos realizaram outro desejo dele, quando lhe presentearam com um carro - conta a esposa.

Antunes adorava ter a família reunida. Fazia amigos com facilidade e, pela vizinha, era querido e admirado.

À família, o pedreiro ensinou a nunca desistir dos sonhos e batalhar pelo que se deseja. Em casa, fica a saudade de uma pessoa calma, paciente e sábia ao resolver situações de conflito.

Em 30 de setembro, Antunes faleceu em decorrência de parada cardiorrespiratória. Ele foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria.

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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

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