Fotos: Arquivo Pessoal
Para Maria Izolina Machado, comprometimento com a comunidade era estilo de vida. Prestativa, ela fazia da própria rotina uma maneira de deixar uma marca de amor e solidariedade por onde passava. Maria nasceu em Vila Nova do Sul, mas foi em Santa Maria que construiu uma trajetória de boas iniciativas. A mãe de Paulo Patric, 35 anos, Sidionara, 38 anos, Lisangela, 40 anos, e Marlon, 44 anos, gostava de tricotar para a família e também para instituições de caridade. Ajudar a cuidar dos 15 netos e dos quatro bisnetos era a alegria da avó, que era presente em bons e maus momentos.
Para a filha Sidionara, fica o exemplo de um coração que transbordava solidariedade. Ela conta que cada ponto que dava no tricô, era um gesto de amor e boas intenções da mãe.
- Ela foi a primeira presidente do Centro Comunitário da Vila Pôr do Sol (Bairro Nova Santa Marta). Minha mãe era incansável na luta pelo bem comum. Agasalhos, alimentos e até moradia eram seus objetivos diários em favor de pessoas em vulnerabilidade social. Quando achava necessário, ia para as rádios locais pedir ajuda aos necessitados - diz a filha.
Diante do envolvimento com causas sociais, Maria Izolina tinha facilidade em fazer amigos. Jogar cartas e conversar com as pessoas queridas era a alegria dela. Sidionara diz que toda determinação e proatividade da mãe, fizeram dela um porto seguro à família e à comunidade.
_ Quero seguir os passos da mãe. Ela nos envolvia em cada iniciativa. Tinha prazer em saber que a solidariedade dela estava impregnada em nossa casa _ lembra a filha.
Mesmo morando há 30 anos em Porto Alegre, Lisangela falava com a mãe todos os dias. Conversavam, riam e contavam histórias do cotidiano nos longos telefonemas, prioridade na rotina de ambas.
_ A gente revezava as viagens. Quando eu não podia estar em Santa Maria, a mãe viajava para Porto Alegre para nos ver. Quando estive doente, ela largou tudo para me cuidar. Sua bondade ficou refletida nas homenagens que ela recebeu no velório. Meu consolo é saber o quanto sou parecida com ela. Com uma mãe que amava como poucos e era amada por todos _ conclui Lisangela.
Aos 69 anos, em 18 de agosto, Maria Izolina faleceu, devido a complicações de uma pneumonia e de problemas cardíacos. Ela foi sepultada no mesmo dia, no cemitério Chácara das Flores.
OUTROS FALECIMENTOS EM SANTA MARIA E REGIÃO
Funerária São Martinho
20/09
Alice Martins Rigon, aos 63 anos, foi sepultada no Cemitério Municipal, em Nova Palma
Laura Lucas Noal, aos 37 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
21/09
Eugenio José Leviski, aos 79 anos, foi sepultado no Cemitério Santa Rita, em Santa Maira
Elda Maria Petini Negrini, aos 83 anos, foi sepultada no Cemitério de Arroio Grande, distrito de Santa Maria
Vinicius Silva de Freitas, aos 25 anos, foi sepultado no Cemitério Municipal, em Júlio de Castilhos
22/09
Geny Elisa Brondani, aos 88 anos, foi sepultada no Cemitério de Arroio Grande, distrito de Santa Maria
João Noé de Vargas, aos 71 anos, foi sepultado no Cemitério São José, em Santa Maria
Dolores Carvalho Rodrigues, aos 80 anos, foi sepultada Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Lori Pegurara Neujahr, aos 84 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Rosani Pedroso, aos 57 anos, foi sepultada no Cemitério São José, em Santa Maria
23/09
Joe Luiz Marques de Moura, aos 70 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal em Santa Maria
Silvio Silveira dos Santos, aos 49 anos, foi sepultado no Cemitério Municipal, em São Pedro do Sul
As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122