Morreu o aposentado Gaspar Dorneles Osório

Um homem apaixonado pela família, estiloso e batalhador. Gaspar Dorneles Osório, 84 anos, nasceu em Caçapava do Sul, onde teve uma infância de muitas batalhas, lado-a-lado com o pai, a mãe e as quatro irmãs. Na juventude, o trabalho o levou para Cachoeira do Sul, onde conheceu Maria das Glórias, falecida em 2000, aos 67 anos. Com ela, teve cinco filhos: Simone Cristina, 45 anos, Vitor Hugo, 52, Gaspar Francisco, 44, falecido em 2007, Nara Regina, 58, Cátia Rosane, 57. O casal teve ainda cinco netos, Lucas, Luísa, Eduardo, Marcele e Maria Eduarda, e um bisneto, o pequeno Giovane.

- O pai era vaidoso, andava sempre alinhado e gostava de usar terno e gravata. Era dedicado à família, aos filhos, aos netos e aos bisnetos, que eram tudo para ele. Tinha muitas amizades e adorava ir para o Calçadão para tomar cafezinho e rever amigos. Meu pai valia ouro - declara Simone.

Nesta trajetória, Gaspar aprendeu a superar dificuldades. Cedo, perdeu o pai e, aos quatro anos, já era um vendedor. Mesmo assim, não esmoreceu e buscou diferentes oportunidades para sustentar a família.

Aos 20 anos, passou em concurso do Banrisul e foi morar em Cachoeira do Sul.

- O pai foi meu grande herói e minha referência. Tudo que aprendi a respeito de honestidade, perseverança e amizade foi com ele. Foi um homem sensacional, um marido maravilhoso, um pai exemplar, um avô coruja e por último, um bisavô inigualável. Agora, ele é um anjo que vai nos cuidar. Um dia, nos reencontraremos - diz Cátia.

Simone conta que, durante um passeio no Calçadão, há alguns anos, Gaspar foi flagrado por uma equipe de reportagem do jornal A Razão. Na ocasião, ele foi nomeado "homem estiloso do inverno", devido aos trajes formais que vestia.

No tempo livre, assistir aos jogos do Internacional pela televisão era seu lazer favorito. O idoso era apaixonado pela companhia das cadelinhas Flor e Belinha.

- O pai gostava de ficar na sacada para ver as moças bonitas (risos). A música que ele mais gostava era Trem das Onze, de Adoniran Barbosa. Foi a canção que tocou na despedida dele. Ele era uma figura - emociona-se Simone.

Em 15 de novembro, Gaspar faleceu após um mau súbito. Ele foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria.

Falecimentos em Santa Maria

Funerária São Martinho

07/10

• Alvaro Uflacker, aos 84 anos, foi cremado no Crematório Dom José, em Santa Rosa
• Pe. Ângelo Lôndero, aos 75 anos, foi sepultado no Cemitério dos Padres e Irmãos Palotinos, no distrito de Vale Vêneto, em São João do Polêsine
• Rosa Dedeco Cureau, aos 96 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
• Gilmar dos Santos Fernandes, aos 50 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
• Marta Vicente Crestani, aos 48 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria

08/10

• Maria de Fatima Ferreira, aos 54 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria

09/10

• Adão Fagundes Bittencourt, aos 83 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
• Daiane Carvalho de Oliveira, aos 33 anos, foi sepultada no Cemitério São José, em Santa Maria
• Santina Rosa de Christo, aos 86 anos, foi sepultada no Cemitério São Marcos, em Santa Maria
• Eloa Oliveira Bueno, aos 91 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
• Clecy Gonçalves Vargas da Silva, aos 96 anos, foi sepultada no Cemitério de Três Barras, distrito de Santa Maria
• Celia Therezinha Pippi de Barcellos, aos 83 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria

10/10

• Merenciano Amaral Canabarro, aos 88 anos, foi sepultado no Cemitério de Água Negra, em São Martinho da Serra
• Ari da Rocha Alvez, aos 67 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
• Luan Silva dos Santos, aos 4 dias, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria