obituário

Morreu o agropecuarista Dari Santos Corrêa

Foto: Arquivo Pessoal

O santiaguense Dari Santos Corrêa, 74 anos, cresceu na zona rural, apaixonado pela terra e pelas lidas gaúchas, função que sempre exerceu. Viúvo de Ilda Morais Corrêa há 32 anos, na querência, deu seguimento à trajetória ao lado dos filhos Mári, 55, José Rogéri, 52, José Reni, 50 e Marina, 39. Alguns foram morar longe do pai, construindo e consolidando suas profissões e destinos, porém, nunca ficaram muito tempo longe do pai. Com o passar dos anos, os filhos cresceram e também formaram famílias. Assim, a alegria de Dari se renovou com a chegada dos netos, Roberta, Renata, Andressa, Paulo Roberto, Luís Fernando, Taciana, Thaís, Pâmela e Gabriela, e dos bisnetos Rafaela, Isadora, Bernardo, João Lucas e Pietra.

O agropecuarista era proprietário de um sítio que herdou, na localidade de Tupantuba, 4º distrito da Terra dos Poetas. Ali, em meio à natureza, ele reunia a família para horas de descanso e boa conversa, sem falar no churrasco que não podia faltar. E, como de costume naqueles pagos, adorava jogar cartas e assistir à corridas de cavalo, as populares carreiras, realizadas aos finais de semana na "campanha".

Foto: Arquivo Pessoal

Para Mári, fica a lembrança de alguém que era incansável em ajudar aos outros.

- Às vezes, ele tirava recursos do próprio bolso para auxiliar quem precisasse dele. Foi atento a nossa educação e nos ensinou a ter coragem, assim como ele tinha, de enfrentar desafios - diz a filha

Marina conta que o pai não media esforços para recebê-los com um largo sorriso no rosto, mesmo em dias difíceis.

- Ele era bastante rígido, devido ao modo como foi criado. Mesmo assim, era amoroso. Nosso pai nos ensinou valores como respeito, caráter e autenticidade - conta Marina.

De acordo com Marina, Dari foi diagnosticado com mielofibrose, tipo raro de câncer que afetas as células responsáveis pela produção de sangue na medula óssea. A partir da doença, o idoso batalhador foi obrigado a deixar o campo e morar na cidade, intercalando períodos na casa de cada filho, em Santiago e Santa Maria.

- Meu pai era um gaúcho autêntico, colorado e maragato. Ele estava sempre alegre e satisfeito. Sua gargalhada era inconfundível - lembra José Reni.

Dari Santos Corrêa morreu no dia 19 de fevereiro deste ano, no Hospital Universitário de Santa Maria. Ele foi sepultado no mesmo dia, no Cemitério João Paulo VI, em Santiago.

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