Morreu o agrônomo Moacir Flores Nogueira

Fotos: Arquivo Pessoal

Nascido e criado em São Pedro do Sul, Moacir Flores Nogueira, 83 anos, ajudava aos pais nas tarefas da casa e da lavoura desde criança. Foi nessa época, também, que ele começou a estudar. Depois, o idoso trabalhou como leiteiro e tipógrafo e, apaixonado por esportes, fundou o Rivera Esporte Clube. 

- Essa fase de infância e juventude em São Pedro do Sul foi suficiente para enchê-lo de amor e orgulho pela cidade, pois foi lá que aprendeu muitos dos princípios que levou para toda vida, como respeito e união familiar - diz a filha Denise Maria Dorneles Nogueira, 53 anos.

Em 1959, Nogueira se casou com Maria Antônia Guedes Dorneles. Os dois se conheceram em Santiago, onde o idoso passou a servir ao Exército em 1954. Um ano antes do casamento, ele foi transferido para Santa Maria. Logo, a família começou a crescer com o nascimento das filhas Rosalda de Fátima, Carmen Regina, Denise Maria e Eva. Mais tarde, nasceu Manoel Caetano, o filho caçula. O idoso tinha seis netos: Enrico, Martina, Mariana, Josué, Eduardo e Emerson.

Na década de 1960, Nogueira decidiu continuar os estudos e, em 1969, formou-se em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Além disso, montou o time Alvorada, no Bairro Nossa Senhora Medianeira. Nogueira também era torcedor apaixonado do Rio Grandense e do Grêmio.

- O vô foi uma grande pessoa, estava sempre presente em nossas conquistas e queria um mundo melhor. Era correto e religioso - diz a neta Mariana Nogueira Henriques, 26 anos.

Em 1970, Nogueira foi transferido para Tabatinga, na Amazônia, para trabalhar. Em 1972, retornou a Santa Maria. Em 1985, o idoso entrou para a reserva.

Ele também participou de atividade no Grêmio dos Subtenentes e Sargentos, na paróquia de Nossa Senhora Medianeira, na Diocese de Santa Maria e foi um dos fundadores do jornal O Santuário, além de se tornar membro da equipe de projeto da Cripta do Santuário e do salão de eventos do local.

Além disso, também foi membro fundador da Associação de Proteção e Defesa do Consumidor, em Santa Maria, e participou do Comitê Antitabagismo Maria Rigatto. Nogueira também se dedicou à política, foi candidato a vereador, e recebeu o título de "Membro do Trabalhismo Histórico".

Em 2014, Nogueira teve a satisfação de realizar um antigo sonho: escrever um livro. E, segundo a família, ele trabalhou no projeto com a intenção de contribuir com o debate e a reflexão, a partir de fatos vividos por ele e seus contemporâneos. Segundo os parentes, ele acreditava que suas experiências, por mais simples que fossem, poderiam ser referência para estudos de épocas passadas.

Por uma semana, ele ficou internado no Hospital da Guarnição, em Santa Maria. Nogueira morreu em 3 de setembro e foi sepultado no mesmo dia, no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria. A família preferiu não divulgar as causas da morte.

OUTROS FALECIMENTOS EM SANTA MARIA E REGIÃO 

Funerária Cauzzo

25/08
Dirnei Rodrigues Pinto, aos 81 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria 

26/08
Doraldina Tereza Almeida Garcia, aos 86 anos, foi sepultada o Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria 

27/08
Amaro José de Andrade Filho, aos 73 anos, foi sepultado no Cemitério Santo Inácio, em São Martinho da Serra
João Dirceu Volpatto, aos 85 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Elpídio Fernandes, aos 81 anos, foi sepultado no Cemitério da Ermida, em São Pedro do Sul 

28/08
Alberto Cezar Barin, aos 64 anos, foi cremado no Crematório Dom José, em Santa Rosa
Zelia Terezinha Markus, aos 70 anos, foi sepultada no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria 

30/08
Adão Nunes, aos 94 anos, foi sepultado no Cemitério de Umbu, em Cacequi 

As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122