Morreu e dona de casa Dinah Oliveira Marafiga

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: arquivo pessoal

Dinah Oliveira Marafiga, 85 anos, nasceu em Santa Maria. Ela foi criada ao lado de sete irmãos.

A santa-mariense foi casada com o motorista Izidro Vargas Marafiga, falecido. O casal teve dois filhos, Gelson, 64 anos, e Jane, 59. Deles, vieram seis netos e cinco bisnetos. A família morava no Bairro Nossa Senhora Medianeira.

Dinah era um exemplo de dona de casa. Conforme fala a neta Vanessa, a avó sempre teve uma rotina repleta de afazeres domésticos. Em 2016, a idosa foi tema de uma reportagem do Diário, pois congelava PETs de água para vender aos detentos do regime semiaberto, ao preço simbólico de R$ 1.

Outro fato que chamava a atenção de quem conheceu Dinah era o ótimo convívio que teve com o marido, em um relacionamento que durou décadas.

- Minha mãe foi uma mulher muito positiva e super de bem com a vida. Até antes de morrer, ela estava sempre trabalhando - fala Jane.

style="width: 100%;" data-filename="retriever">Foto: arquivo pessoal

Com os filhos, netos e bisnetos, Dinah manteve uma relação próxima, carregada de amor e carinho. Segundo Vanessa, a avó auxiliou na criação de netos e, também, tinha muito zelo com pessoas que não faziam parte da família.

- Alguns a chamavam de "mãe", mesmo não sendo família. Ela cuidava de todos. Foi uma avó muito presente - lembra Vanessa.

data-filename="retriever" style="width: 100%;">

Foto: arquivo pessoal/

O amor pelos familiares era tanto que até mesmo as atividades de lazer de Dinah envolviam os netos e bisnetos. Vanessa diz que ela gostava de brincar com os pequenos e o fazia com grande disposição. De uma alegria contagiante, Dinah também adorava cantarolar músicas antigas.

Gelson conta que a mãe lhe passou bons valores, como honestidade e responsabilidade:

- Antigamente, íamos acampar, passear nas casas dos tios. Ela era uma ótima avó e cuidava muito dos netos, bastante presente em todos os momentos da nossa vida.

Dinah Oliveira Marafiga morreu em 28 de novembro de 2019, vítima de um aneurisma. Ela foi sepultada no dia seguinte, no Cemitério Ecumênico Municipal.