Fotos: Arquivo Pessoal
A dona de casa Rosa Maria Jacques Oppitz, 60 anos, adorava conversar com os vizinhos e era considerada uma excelente companhia. Em 1984, ela e o marido, José Luiz Oppitz, 60 anos, comemoraram a formatura em Estudos Sociais, na Faculdade Imaculada Conceição (Fic), atual Centro Universitário Franciscano (Unifra). Formada, ela optou por dedicar-se ao cuidado dos filhos Luiz Felipe e Sheila, hoje com 33 e 28 anos, respectivamente.
- A mãe era muito amorosa com todos. Fica a saudade da presença, da alegria dela em viver e do sorriso. Éramos muito ligados. Vou guardar para sempre todas as palavras de incentivo que recebi dela - afirma Luiz Felipe.
Rosa foi casada por 35 anos com Oppitz. Como sempre residiram no mesmo endereço, no centro de Santa Maria, fizeram muitos amigos na vizinhança. Entre eles, Gilda, companheira inseparável da dona de casa
- Tínhamos uma amizade muito bacana. A Rosa era muito doce e prestativa. Foi uma amiga incrível - diz.
Cuidadosa com as tarefas de casa, Rosa adorava a companhia dos filhos. Luiz Felipe e a nora, Aline, sempre estavam por perto. A caçula, ainda morava com ela.
- Agora, cuido do pai, e ele de mim. Unimos nossas forças para seguir a vida - fala a filha Sheila.
Ainda segundo Sheila, a união da família era a prioridade de Rosa Maria. Cozinheira de excelência, era uma pessoa simples, que tinha prazer em fazer doces. Sua especialidade era fazer maionese.
- Posso sentir o gosto da maionese da minha mãe. Só ela conseguia dar o ponto certo ao prato. Tentei fazer várias vezes, mas nunca consegui. Pena que a mãe não deixou a receita secreta dela - emociona-se a filha.
Era de Rosa Maria que Sheila recebiaos principais incentivos. Formada em Fonoaudiologia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a filha comunicava à mãe sobre cada vitória no curso. Ela conta também que não saía de casa sem a bênção da mãe, que não perdia atividades relacionada aos filhos.
Em 31 de janeiro de 2018, a dona de casa sentiu-se mal e foi encaminhada ao Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo, onde sofreu uma parada cardiorrespiratória. Ela chegou a ser internada no Centro de Tratamento Intensivo (CTI), mas não resistiu. Rosa Maria faleceu no dia 1º de fevereiro e foi sepultada no dia seguinte, no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria.
Morreu a dona de casa Rosana Lima Dias
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