Falecimentos em Santa Maria e região

Os obituários são publicados semanalmente aos fins de semana na edição impressa e online do Diário. As informações podem ser enviadas para cassiano.cavalheiro@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7121.

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Maria de Lourdes Teixeira Vargas
03/02/1935 - 20/04/2021

Filha de Vital Aires Teixeira e Lúcia Teixeira da Silva, Maria de Lourdes Teixeira Vargas nasceu e cresceu em São Sepé ao lado dos irmãos Carlos Alberto Teixeira, Wilma Teixeira Deckmann, Totina Teixeira Ritta e Pedro Teixeira.

Desde pequena já se interessava pelos estudos, e aos 14 anos começou a lecionar para crianças no interior de São Sepé. No ano seguinte, foi contratada pelo município e com 18 anos prestou concurso e foi efetivada como professora municipal. Também trabalhou na Secretaria Municipal de Educação e Cultura e na Biblioteca Pública Municipal e foi professora estadual, lecionando na Escola Estadual de Ensino Fundamental Capitão Emídio Jaime de Figueiredo, até se aposentar. Ela era também membro efetivo da Academia de Letras e Artes Sepeense (Alas) desde 2007.

Foi também na cidade que conheceu o agropecuarista Vilmar José de Vargas, com quem foi casada por 66 anos. Desta união, nasceram quatro filhos: Paulo Renato, Mari Rose, Hélvio e Tarso José. Eles também tiveram oito netos, Diego, Paula, Lucas, Lídia, Fábio, André, Daniel e Júlia, e cinco bisnetos, Linda Emília, Maria Carolina, Maria Eduarda, Daniela e Miguel, que completaram a alegria de Maria de Lourdes, que adorava a casa cheia.

Tinha o dom de compartilhar alegria, solidariedade, amizade e vontade de viver. Entre tantas qualidades, transmitiu força e coragem em todos os momentos em que esteve acamada.

- Ficaram as lembranças de alguém que foi exemplo de integridade e dedicação à família. Foi referência como esposa, mãe e, sobretudo, de espírito prestativo às causas sociais, dedicando-se por longos anos à Liga de Combate ao Câncer e Casa de Mães - comenta o filho Paulo Renato.

Maria de Lourdes Teixeira Vargas faleceu em 20 de abril de 2021, aos 87 anos, em casa, vítima de falência múltipla dos órgãos. Ela foi sepultada no dia seguinte no Cemitério Municipal de São Sepé.

Gilton Koch Goulart
04/12/1943 - 25/04/2021

Filho do ferroviário Alziro Fernandes Goulart e da costureira Olinda Hilda Koch Goulart, Gilton Koch Goulart nasceu e cresceu em Santa Maria, ao lado da irmã Leda, e tinha como grande referência os avós maternos alemães, com quem conviveu com muito amor.

Apaixonado pela cultura gaúcha, conheceu a esposa Marly de Melo Goulart no CTG Ponche Verde, onde fez história nas invernadas artísticas representando o centro de tradições até mesmo como patrão. Do casamento de 51 anos, teve seis filhos: Amapola, Melissa, Silésio, Vilelmo, Guacira e Jordano. Pode conhecer e participar da educação de seus sete netos: Paola, Pablo Vinícius, Gabriel, Vitor Bernardo, Henrique, Julia e Murilo.

Gilton formou-se em Direito e fez carreira como funcionário público na UFSM, passando pelo Colégio Técnico Industrial e pelo Gabinete de Projetos do Centro de Educação Física e Desportos. Foi um dos pioneiros a utilizar a internet na UFSM, muito inteligente e interessado por todos os temas.

Ele aprendeu pela curiosidade os hobbies do pai em rádio e eletrônica e também a costura com a mãe, e com a irmã estudiosa de Acordeon, aprendeu a música e arriscava suas notas, além da percussão no pandeiro. Sempre atento aos cuidados com a família, gostava também de cuidar de suas mudinhas de plantas e de seus gatos e cachorros.

- Grande exemplo, grande mestre nos ensinou que não devemos ter medo bloqueando nosso corpo e mente, dizia também que não devemos nos incomodar com nada nem ninguém. Conhecedor das estrelas, constelações e fases da lua, nos conforta saber que era iluminado, tivemos o privilégio de sua presença neste mundo e deve continuar a nos intuir agora mais perto dos anjos e das estrelas. Somos imensamente gratos por tudo, cada momento, cada palavra, cada gesto, cada aprendizado - conta a filha Melissa.

Gilton Koch Goulart faleceu em 25 de abril de 2021, vítima de morte súbida de causa desconhecida. Ele foi sepultado no dia seguinte no Cemitério Ecumênico Municipal.