Husm

VÍDEO: Papai Noel visita ala de oncologia e faz a barba ao lado dos pacientes

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Pedro Piegas (Diário)
O paciente Kevin Eduardo Gonçalves ajudou o Papai Noel a fazer a barba durante a visita

Passado o Natal, o Papai Noel já pôde se descaracterizar e tirar uma das suas principais marcas, a barba. Na manhã desta quarta-feira, o professor do Colégio Técnico Industrial de Santa Maria (Ctism) Sergio Pavani, 64 anos, foi vestido de "bom velhinho" à ala de oncologia infantil do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) para alegrar as crianças e passar uma mensagem de superação.


Acompanhado da Mamãe Noel, a namorada Ana Maria Mozzaquatro, 65, e do elfo, o irmão mais novo Gilberto Pavani, 57, o Papai Noel tirou a barba que deixou crescer por cerca de seis meses, e o bigode que cultivava há quase 20 anos, como uma forma de se aproximar dos pacientes, que por conta da quimioterapia, perdem os cabelos.

- O importante não é tirar a barba, e sim ver que tu podes ser feliz. E essa felicidade tu podes transmitir para as pessoas desde que tu estejas feliz contigo mesmo. Por isso vesti o personagem para os meninos e meninas aqui da oncologia, e para mostrar que podemos ser feliz mesmo sem barba e sem cabelo - diz

Eduarda Henicka, 23, trata há quatro meses um linfoma de Hodgkin e, segundo ela, a visita, mesmo destinada ao público infantil, dá um ânimo para não desistir:

- Eu tinha bastante medo de perder o cabelo, mas agora eu entendo que cabelo cresce, então pra mim não é um problema - conta a paciente que ajudou, com a máquina de barbear, o Papai Noel a tirar a barba.

Tímido, Kevin Eduardo Gonçalves, de 18 anos, também ajudou no final do processo. Ele usou um barbeador para deixar o "bom velhinho" de cara limpa. A profissional da área da segurança do trabalho Franciele Daiane de Moura, 38 anos, acompanha o filho Davi, de 2 anos, há cerca de cinco meses na oncologia. Ele está tratando um tumor suprarrenal. Ela conta o que pensa de ações como as realizadas no local:

- O Papai Noel tirar o personagem e ser igual a todos que estão aqui dentro é emocionante. Tu vê que não está sozinha nesse barco, que há outras pessoas e pessoas que se sensibilizam conosco.

data-filename="retriever" style="width: 100%;">

FANTASIAS
O professor reside em Santa Cruz do Sul e, anteriormente, se caracterizou como Fritz e a namorada como Frida, durante a Oktoberfest. Depois, eles passaram a se vestir como o casal do Polo Norte, o que cativou as crianças da cidade.

- Andávamos algumas quadras na rua e tirávamos dezenas de fotos com as crianças. Nós começamos a gostar disso. Por isso decidimos fazer nossos passeios - explica Sergio.

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Conforme Ana Maria, a Mamãe Noel, a visita foi planejada como uma forma de deixar uma mensagem de alegria. Uma das intenções é mostrar que a vida é feita de fases.

- A gente sabe que dentro de um hospital as pessoas ficam mais retraídas e mais tristes. Quando passamos no ambulatório, vimos que na nossa ida, no corredor, as pessoas estavam tristes, depois passamos de volta e vimos que os pacientes começaram a acenar para a gente - comenta.

De acordo com o casal, eles já pensam em realizar novos passeios no ano que vem e uma nova visita na ala de oncologia.

ONCOLOGIA
A ala de Oncologia tem 20 leitos infantis. Durante o Natal, alguns pacientes foram liberados para ir para casa. Outros permaneceram e devido a um quadro de melhora foram liberados para andar pelos corredores. O cuidado é grande devido à baixa imunidade causada pelo tratamento.

*Colaborou Gabriel Marques

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