data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Pedro Piegas (Diário)
As voluntárias Saira Fátima Castelli e Rosane Oliveira prepararam a massa com salsicha que foi servida à população
Para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade social, o grupo Marmita Solidária entrega, toda sexta-feira, refeições prontas na Associação Comunitária Tancredo Neves, na avenida Paulo Lauda. A ação conta com sete voluntárias.
Conforme uma das organizadoras, a artesã Rosane de Fátima Oliveira, 56 anos, tudo começou na Páscoa, quando o grupo se reuniu para entregar sacolinhas de doces a 150 crianças do Loteamento Cipriano da Rocha.
- É uma grande alegria ajudar essas pessoas, que por muitas vezes, passam fome. É gratificante - diz Rosane.
Ainda de acordo com Rosane, o cardápio é bem variado. Na última entrega, por exemplo, a marmita continha massa com salsicha. Em outros dias, as famílias alcançadas receberam sopas, risotos, além do tradicional arroz com feijão, carne e legumes.
A reportagem do Diário acompanhou a preparação da última entrega, que foi de 200 marmitas. Perto do entardecer, as refeições já estavam prontas, e às, 17h30, o jantar daquela noite ficou pronto para que as famílias fossem retirar.
Entre as voluntárias, está a vendedora Margarete Naising, 39 anos. Segundo ela, no dia a dia, vários moradores do bairro pedem alimentação. Frequentemente, junto a esses necessitados, estão crianças que contam apenas com essa refeição.
- Quando a gente levava o alimento na casa das pessoas, presenciamos várias situações de escassez. Já fomos em casas que não tinham água nem luz. Com crianças passando frio e fome. Quem se depara com isso, não esquece - comenta ela.
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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Margarete Naising e Isamar Luciane entregaram as marmitas para Inês da Silva. Ela mora com mais três filhos e está desempregada
Há cerca de um mês, Inês da Silva, de 37 anos, vai à associação para buscar as marmitas para ela e os três filhos. Desempregada, há três meses, ela cozinha no fogão à lenha porque não tem gás de cozinha.
- Recebendo as marmitas, não preciso fazer fogo à noite. Também tenho recebido alimentos para preparar em casa. O grupo tem me ajudado bastante - comenta.
PADRINHOS
O grupo Marmita Solidária prepara as refeições na cozinha da Associação Comunitária Tancredo Neves porque ainda não tem fogão próprio. Com o apoio de vários padrinhos, as marmitas são feitas, por meio da doação em dinheiro, de ingredientes, gás, embalagens, etc.
No entanto, as voluntárias precisam pedir panelas emprestadas para preparar as refeições com mais agilidade. Além disso, tudo é feito em um fogareiro.
- Precisamos de um fogão maior e de panelas próprias para a produção das marmitas. Se conseguirmos esse material, vai ser mais fácil continuar com as doações - conta Margarete.
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COMO AJUDAR
Se você se interessou pelo trabalho do grupo Marmita Solidária, você pode contribuir pelo telefone (55) 99152-3440, com Margarete.
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*Colaborou Gabriel Marques