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VÍDEO: fiscalização fecha lojas que não cumpriram o decreto de prevenção ao coronavírus

Laíz Lacerda

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Pedro Piegas (Diário)

No primeiro dia do decreto emitido pela prefeitura na última quinta-feira, que determinou o fechamento de todos os estabelecimentos considerados não essenciais, as ruas do Centro da cidade ainda tinham movimentação de pessoas. A reportagem do Diário foi às ruas para acompanhar como foi esse primeiro dia.


No Calçadão e na Rua do Acampamento, todas as lojas estavam com as portas fechadas, porém, na região central da cidade, uma floricultura - que não se encaixa nos estabelecimentos que podem funcionar - estava aberta para receber o público. 

Três veículos da Vigilância Sanitária e da Guarda Municipal estavam circulando pelas cidades e verificando os locais que estavam descumprindo o decreto. De acordo com o fiscal da Vigilância Sanitária Tiago Candaten, até o meio-dia deste sábado sete estabelecimentos já haviam sido fechados. Dentre os locais fechados pela Vigilância estavam floriculturas, lojas de bazar, de bicicletas e de materiais de construção. 

Candaten explica que durante a tarde uma nova equipe também estará fazendo a fiscalização. Denúncias podem ser feitas pelo 153. 

style="width: 50%; float: right;" data-filename="retriever">PREVENÇÃO
Mesmo com a orientação de todos os órgãos de saúde para que as pessoas evitem sair de casa - só o faça em extrema urgência - e com as lojas fechadas, algumas pessoas ainda circulavam pelo Calçadão, principalmente pessoas idosas, que fazem parte do grupo de risco do coronavírus. 

A atendente de uma farmácia da cidade, que não quis ser identificada, entrou em contato com o Diário relatando que ela e os colegas estão muito preocupados diante da grande quantidade de idosos que estão buscando os estabelecimentos para estocar medicamentos:

- Eles chegam sem luvas, sem máscaras e muitos tossindo. Estamos muito expostos ao risco e precisamos que a população se conscientize e que a fiscalização evite cenas do tipo. 

SUPERMERCADOS
A movimentação nos supermercados começou logo no início da manhã. Na sua grande maioria, a primeira hora de abertura foi restringida apenas para que os grupos de risco pudessem ir as compras com mais tranquilidade. 

Do lado de fora, filas começavam a se formar, já que alguns mercados da cidade restringiram o número de pessoas dentro dos estabelecimentos. A reportagem conversou com algumas pessoas que contaram os principais motivos que fizeram elas saírem de casa para a fila do supermercado. 

style="width: 100%;" data-filename="retriever">Foto: Pedro Piegas (Diário)

O principal motivo é o medo do desabastecimento - mesmo que isso não vá ocorrer. Na mão, listas com intermináveis itens. De acordo com uma das pessoas que estava na fila, as compras são para durar mais de um mês, pois medo de que alguns itens venha a faltar o apavora. 

Outras pessoas resolver ir até o supermercado neste sábado para não precisar voltar nos próximos dias. Outro cliente que aguardava entrar no local, contou que teme a piora do atual cenário e prefere não precisar voltar aos mercados. 

PARQUÍMETROS
Na manhã deste sábado, monitoras do estacionamento rotativo ainda realizavam o trabalho pelas ruas da cidade. A reportagem entrou em contato com a prefeitura que explicou que os serviços de parquímetros funcionou como uma medida necessária para auxiliar no regramento e na fiscalização da circulação de veículos. A intenção é desestimular que motoristas se dirijam à área de estacionamento regulamentado, evitando, assim, aglomerações, uma recomendação no combate ao avanço do coronavírus. Porém, o serviço suspendeu suas atividades no final da manhã deste sábado.

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