reportagem especial

VÍDEO: enfermeiro-chefe da ala UTI Covid-19 viu a vida mudar ao tornar-se paciente

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Anselmo Cunha (Especial)
Enfermeiro-chefe da ala UTI Covid-19 do Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo, Ronaldo foi internado com a doença por mais de 30 dias

Nesta reportagem especial, o Diário traz histórias de esperança. São cinco novas oportunidades de recomeçar para quem sente que renasceu após enfrentar o vírus da Covid-19. Juntos, cada um dos entrevistados deixa uma mensagem principal: é tempo de valorizar mais a própria saúde, aproveitar as rotinas mais simples do dia a dia e demonstrar amor. Veja, também, a opinião de religiosos e profissionais de saúde a respeito de como valorizar a volta à vida e a recuperação da Covid-19.

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O processo de recuperação como uma nova oportunidade

Ronaldo Francisco Moreira, 45 anos, foi o primeiro enfermeiro-chefe da ala Covid-19 do Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo, setor criado em 2020. Depois de meses na liderança para cuidar de desconhecidos, a situação se inverteu. Ele contraiu o vírus e precisou de internação. Foram 32 dias acamado, duas paradas cardiorrespiratórias, duas intubações, além de uma traqueostomia.

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Prestes a completar 30 dias da alta, Moreira ainda precisa de atendimento domiciliar. Neste processo de recuperação, ele passa por duas consultas por mês, onde são feitos exames de sangue e tomografia. Nesses cuidados, até mesmo a alimentação precisou ser adequada, com acompanhamento médico e de uma nutricionista.

RENASCIMENTO
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De volta à vida, como define a experiência pela qual passou, para Moreira, esta Páscoa trouxe o verdadeiro sentido da ressurreição:

- Jesus Cristo mostra os caminhos, mas precisamos acreditar. Sou prova disso. Precisei de fé e coragem neste período difícil. Várias pessoas fizeram correntes de oração pela minha recuperação. A fé deve estar em primeiro lugar sempre. Jesus disse, "onde estiver mais de uma pessoa reunida em meu nome, ali estarei." Para mim, Páscoa, mais do que nunca, é ficar em família, ter compaixão e estar, enquanto necessário, em grupos reduzidos.

RECUPERAÇÃO

O enfermeiro faz fisioterapia para recuperar alguns movimentos das pernas e das mãos, que ainda estão fracos e um tanto trêmulos. Ele ainda faz uso de um cilindro de oxigênio em alguns momentos do dia. Para algumas atividades, como fazer a barba, Moreira precisa da ajuda do filho mais velho, Daniel, 21 anos.

- Tivemos que reorganizar a disposição dos móveis para facilitar a minha locomoção e foram colocados pegadores para entrar na casa e no banheiro, próximo ao vaso e ao chuveiro. Tudo porque preciso evitar, ao máximo, movimentos exaustivos.

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Em função dos dias internados, o enfermeiro perdeu 20 quilos. Ao pensar na família, ele comenta que todos sofreram ao vê-lo naquele estado.

- De repente, de enfermeiro virei paciente. Deve ter sido difícil para os meus colegas acompanharem meu tratamento - comenta ele.

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