operação arandu

VÍDEO: Brasil e Argentina se unem em guerra simulada na região

Natália Müller Poll

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Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

O Campo de Instrução de Saicã presenciou um cenário de guerra nos últimos dias.Tiros potentes de canhões, fuzis e até do lançador de foguetes Astros 2020, com alcance de 300 km, foram demonstrados para treinar 3 mil militares que participaram da Operação Arandu, um exercício militar combinado, realizado entre segunda e sexta-feira. 

Com o objetivo de fortalecer a diplomacia militar entre Brasil e Argentina, os Exércitos dos dois países organizaram um exercício militar combinado, que foi realizado em Rosário do Sul e Cacequi. Com foco na força terrestre, os militares foram ao campo para executar o que vem sendo planejado desde 2017, nas Operações Hermandad, Yaguareté e Saci/Duende. A equipe do Diário acompanhou as atividades operacionais na última terça-feira.


Na ocasião, os dois Exércitos mostraram suas capacidades militares.

- Uma das demonstrações feitas pela manhã foi um treinamento da 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada que realizou uma missão de aproveitamento do êxito - diz o comandante da 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, General Jayro Rocha Jr.

Um quadro tático de combate foi montado em um grande mapa para apresentar como seria o emprego das viaturas blindadas - como os carros de combate Leopard e Guarani, que estavam em grande número no treinamento - e das demais operações. A transposição de curso d'água para garantir a mobilidade da tropa e o emprego de foguetes do Sistema Astros foram atividades de destaque nesse dia.

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O Astros é um lança-foguetes que fez parte da Operação Amazônia, em setembro deste ano, na fronteira com a Venezuela. Ele é capaz de lançar 190 foguetes em apenas 16 segundos e já foi usado na Guerra do Iraque e na Guerra do Golfo por outros países. O equipamento, que estava na sede do 16º Grupo de Mísseis e Foguetes, na cidade mineira de Formosa, foi transportado por terra até a cidade de Rosário do Sul.

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No turno da tarde, as demonstrações foram feitas pela Companhia de Precursores Paraquedista (Cia Prec Pqdt), pelo 26º Batalhão de Infantaria Paraquedista (BI Pqdt), pelo Batalhão de Dobragem, Manutenção de Paraquedas e Suprimento pelo Ar (B Dompsa) e com a presença, também, do Comando de Operações Especiais (COpEsp).

Cada um operou na missão, com sua especialidade. A Cia Prec Pqdt, o BI Pqdt e o B Dompsa apresentaram os equipamentos utilizados no paraquedismo. Militares chegam a saltar com mochilas que pesam mais de 30 quilos, além dos armamentos.

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O COpEsp apresentou os fuzis e os materiais utilizados para observação - como os binóculos e os Vant (veículos aéreos não tripulados).

Conforme o general Daniel Machulsky, 2º comandante da Brigada Blindada II, do Exército Argentino, foram deslocados 11 oficiais do país vizinho, para essa troca de experiências. O exercício teve demonstração de quase 450 viaturas blindadas e operacionais.

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