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VÍDEO: banhistas do Passo do Verde falam dos riscos e cuidados na água

Agnes Barriles

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário de Santa Maria) 
Daniela está sempre supervisionando os filhos Kauê e Kauã. 

No final de semana, três pessoas morreram afogadas e uma está desaparecida nos rios da Região Central. Um dos casos ocorreu no Balneário Passo do Verde, em Santa Maria. Giovana Yung da Fontoura Rosa, de 15 anos, desapareceu no domingo e foi encontrada sem vida na manhã desta segunda-feira. 

No balneário, os salva-vidas atuam de terça-feira a domingo e o horário de monitoramento é das 9h às 12h e das 15h às 19h. A orientação é entrar na água nos horários em que eles estão no local.

Daniela Santos de Almeida, técnica em enfermagem, frequenta o balneário desde os 10 anos de idade e agora leva os filhos para passar o verão no local. Ela e a família presenciaram o afogamento no domingo e auxiliaram a mãe da vítima.

Veja mais no vídeo: 


Daniela tem dois filhos, Kauê Daniel de Almeida Togni e Kauã de Almeida Togni, os dois de 12 e 13 anos, respectivamente. Ela observa que tem medo da água e orienta os filhos até onde podem ir:

 - Sempre estou de olho, oriento que eles podem entrar em frente a casinha do salva-vidas e não ultrapassar o limite sinalizado. Até porque aqui o nível do rio muda com frequência e existem muitos buracos, nunca sabemos onde estamos pisando, comenta ela.

A recomendação é para que crianças e adolescentes não entrem na água sem a presença e supervisão de um adulto. A técnica em enfermagem está desde novembro no Passo do Verde, ela e o companheiro estão alugando um bar e comercializando lanches e bebidas. Eles ficarão no local até o final da temporada de verão, em março.

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A falta de sinalização no balneário é alvo de críticas dos banhistas. Odair de Freitas Junior é salva-vidas e estava a passeio no local. Ele observa que a falta de demarcação prejudica a segurança, mas que é fundamental ficar em lugares rasos quando não se conhece o lugar.

- Não há nenhuma sinalização que indique até onde o banhista pode ir, e, como não conheço o outro lado do rio, eu não vou, costumo ficar sempre onde é raso e me sinta seguro.

A aposentada Silvana Da Cás levou os netos de 10 e 9 anos para conhecer o balneário e observou que sempre os instruí muito bem. Ela comenta que eles estão acostumados com a água da piscina, mas acha importante estimular o contato com a natureza.

DICAS

  • Frequentar balneários que possuam guarda-vidas 
  • Não entrar na água após consumir bebidas alcoólicas
  • No barco, caiaque ou lancha, usar sempre os equipamentos de segurança
  • Mantenha distância das pedras e bocas de rios
  • Não deixar crianças e adolescentes que não sabem nadar brincarem sozinhas na praia, na beira de rios, lagos ou piscinas
  • Não deixar a água ultrapassar a linha da cintura
  • Nunca mergulhar de cabeça
  • Não entrar em águas que possuem corredeiras
  • Para evitar os possíveis acidentes nas águas, as crianças não devem abandonar as boias
  • Em casos de afogamentos, não colocar a sua própria vida em risco. Oferecer ajuda com corda ou boias e acionar os bombeiros pelo 193 imediatamente
  • Evitar nadar sozinho
  • Não se afastar da margem
  • Evitar brincadeiras na água ("caldos", "trotes", "saltos")

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