style="width: 100%;" data-filename="retriever">Foto: Marcelo Oliveira (Diário)
Durante a tarde desta segunda-feira, o CDN Entrevista recebeu a secretária de Desenvolvimento Econômico, Cultura e Turismo de Agudo, Djulia Ziemann, e a extensionista Cláudia Bernardini, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). As convidadas falaram a jornalista Janaína Wille para falar sobre a 23ª Festa do Moranguinho e da Cuca, que movimentou o último final de semana da região. A venda da fruta, marca registrada do município, superou a expectativa e bateu a marca de uma tonelada.
A produção de morangos do município de Agudo vem sendo destaque nas últimas semanas. Aqueles que frequentam a RSC-287 próximo a Santa Maria e à Quarta Colônia, puderam verificar que, durante o período de verão, é mais frequente encontrar tendas de morangos na estrada. Isso porque as produções crescem cada vez mais. Para ver a entrevista na íntegra, assista o vídeo a seguir:
Só no ano passado, foram colhidas cerca 500 toneladas de morangos em Agudo, movimentando mais de R$4,5 milhões. Considerada a maior fonte de morangos na Região Central, Agudo tem a produção da fruta como a quarta maior força econômica do município.
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De acordo com Djulia, a 23º edição da festividade teve um balanço significativo, superando as expectativas da organização, tendo vista a recém retomada de eventos e todos os protocolos ainda exigidos.
- Foram cerca de uma tonelada de morangos e de duas mil cucas comercializadas na feira, sendo 250 somente do estande das cucas premiadas. Essas foram conhecidas no dia 26 de outubro, no concurso de cucas de Agudo. O evento serviu para que quatro confeiteiras fossem escolhidas, cada uma apresentando sua produção e, após, as mesmas serem comercializadas. - comentou a secretária.
CHOPP
Por conta da temperatura, o consumo do chopp também foi muito frequente no evento. Uma novidade, foi o chopp de morango, cujas vendas ultrapassaram as expectativas da organização. Para a próxima edição, o plano é preparar ainda mais desse novo chopp.
- Foram quase três dias de verão, dias bem quentes que tivemos durante a realização da festa, isso auxiliou que as pessoas acompanhassem a feira, - comentou Djulia.
O comércio em geral também anunciou um bom fluxo de vendas durante a circulação na cidade, assim como os produtores rurais e artesãos que superaram seu funcionamento diário. O que caracteriza bons rendimentos em vista do grande impacto causado pela pandemia da Covid-19.
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Uma outra diferença neste ano, realizada para auxiliar o produtor, foi a não comercialização das estandes.
VALORIZAÇÃO DO PRODUTOR LOCAL
- Nós modificamos ela (a feira) em relação aos anteriores. Neste ano a prefeitura municipal disponibilizou espaços gratuitos para interessados, e eles puderam usufruir desse espaço por três dias sem pagar nada disso. Além disso, todos expositores eram agudenses para valorização de 100% do produtor local -, explicou a secretária.
Para Cláudia, a feira exerce função de grande valor na economia agudense.
- A feira cumpre dois papeis importantes na minha opinião. Uma que é de vitrine, e outra que é de espaço de venda e comercialização, desses produtos de qualidade que são a cuca e o morango - comentou Cláudia.
A extensionista também falou sobre o Pró-Morango. Uma nova política pública que busca olhar mais de perto a cadeia produtiva do morango.
- O produtor, ele acessa programa, primeiramente, através de um curso, e depois ele começa a ter os benefícios, e um deles tem o olhar pro turismo, por causa da questão dos visitantes que vem conhecer o produto, e também para esse espaço de feira - explicou a extensionista.
OUÇA
O programa CDN Entrevista vai ao ar de segunda a sexta nos 93.5FM ou via internet, das 14h às 16h.