Valor arrecadado em vaquinha na internet não será repassado a senegalês

O programador Leandro Hundertmarck Minato, 27 anos, que propôs uma vaquinha na internet para auxiliar o senegalês Cheikh Oumar Fontyou Diba, decidiu que não irá mais repassar o valor arrecadado ao imigrante. A decisão, segundo ele, deve-se aos rumos da investigação da polícia, que já concluíram que Diba não foi vítima de roubo.

Senegalês queimado em Santa Maria não foi vítima de assalto

Minato afirma que está bastante chateado com a situação e ainda não sabe muito bem o que fazer. O programador publicou a decisão em sua página pessoal no Facebook (veja abaixo) e estuda alternativas para o destino do dinheiro. Segundo ele, o site Vakinha dá a possibilidade das doações feitas por cartão de crédito serem canceladas. No entanto, o valores doados por boleto bancário, não.

– Se eu efetuar o saque do valor para depositar na conta de quem doou por boleto, a empresa desconta uma boa parte para ela, são quase mil reais que eu terei que tirar do meu bolso, e eu realmente não tenho como ressarcir. Por isso, quero uma alternativa para que nem eu, nem as pessoas que doaram saiam no prejuízo – afirma o jovem.

Uma das opções oferecidas por Minato é que as pessoas que fizeram a doação por meio do cartão de crédito cancelem a operação. Mas, como para os outros casos o cancelamento não pode ser feito, ele propõe soluções: entre as alternativas, está a doação do dinheiro para alguma ONG que esteja em situação emergencial ou para entidades que auxiliem refugiados e imigrantes. Minato pede que as pessoas que doaram entrem em contato com ele, seja pelo Facebook ou pelo e-mail leandro.minato@gmail.com para auxiliar na decisão.