Depois dos serviços de maternidade da Casa de Saúde ameaçados por falta de pagamento dos salários dos médicos da obstetrícia, o Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), que atende 44 municípios das regiões Centro, Fonteira-Oeste e Nordeste, suspendeu as atividades de novas internações de partos de alto riscos de bebês prematuros.
A determinação partiu de uma reunião entre a Gerência de Atenção à Saúde, Comissão de Infecção Hospitalar (CIH) e profissionais do centro-obstétrico da unidade nesta terça-feira.
Segundo Elaine Resener, superintendente do hospital, o motivo é a presença de infecção hospitalar. Conforme o Husm, foi identificada uma situação de surto da bactéria Klebisiela Pnemonáe, (KPC), conhecida como superbactéria, por ser altamente resistente à ação dos antibióticos.
De acordo com Itamar Riesgo, chefe da Divisão de Apoio Diagnóstico e Terapêutico, é comum a UTI operar com superlotação, porém, com a presença de uma bactéria, são tomadas diferentes medidas de segurança e, entre elas, a suspensão de novas internações:
– É comum a UTI operar em superlotação, com muita frequência temos leitos extras para atender todo mundo que chega. Mas, quando se tem um foco infeccioso em um ambiente fechado, são tomadas várias medidas para evitar a contaminação.
Não há prazo para que o serviço seja normalizado.