Tio e sobrinho são condenados por incendiar homem vivo dentro de carro em São Sepé

Lenon de Paula

Tio e sobrinho são condenados por incendiar homem vivo dentro de carro em São Sepé
O julgamento teve início às 8h desta quarta-feira e foi realizado no plenário da Câmara dos Vereadores do município. Foto: Luis Garcia (Jornal do Garcia Online)

Dois réus acusados de matar carbonizado Enílson da Silva Fogaça, 53 anos, no ano passado, em São Sepé, foram julgados pelo Tribunal do Júri, nesta quarta-feira (19).

Christian Campos da Paixão, 21 anos, foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado – que é a pena mínima para o crime de homicídio – e permanecerá recolhido no Presídio Estadual de São Sepé, onde está preso preventivamente desde a época do crime.

Já o tio do réu, Cristiano Campos da Paixão, 40 anos, foi absolvido da acusação de homicídio, mas condenado por ocultação de cadáver a um ano e oito meses de reclusão. Ele cumprirá a pena em regime aberto, e teve expedido o alvará de soltura.

O julgamento teve início às 8h e foi realizado no plenário da Câmara dos Vereadores do município. A sentença foi lida pela juíza Lidiane Machado de Oliveira por volta das 17h35min. A defesa foi feita pelos advogados Rogério Motta, Guilherme Motta e Paulo Giovani Trevisan. Pelo Ministério Público, atuou o promotor Joel Oliveira Dutra. A assistência de acusação ficou a cargo do advogado Márcio Batista Obetine.

Relembre o caso

O carro e o corpo de Enílson foram encontrados na tarde do dia 16 de fevereiro de 2022 na estrada para Vila Nova do Sul, no interior de São Sepé. Foto: Divulgação (Rede Social)

O crime ocorreu na madrugada de 16 de fevereiro de 2022. A denúncia do Ministério Público diz que, por volta de 0h30min, na ERS-149, estrada que liga São Sepé a Vila Nova do Sul, a dupla teria incendiado o carro de Enílson, um Onix preto, com a vítima ainda viva no interior.

Christian teria um relacionamento íntimo com a vítima, e passou o dia que antecedeu o crime junto dela. O réu teria induzido Fogaça a dirigir até o local onde o crime ocorreu, sendo seguido por Cristiano. Após ter incendiado o veículo, Christian teria pego uma carona com Cristiano para retornar ao município. As investigações apontam que, ao retornar para a cidade, a dupla teria ido beber em um posto de combustíveis. 

O carro e o corpo de Enílson foram encontrados na tarde do dia 16. Christian foi preso no dia 20 e, Cristiano, no dia 25 de fevereiro. A motivação do crime segue desconhecida.

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