Há mais de seis meses, os moradores da Rua Jacuí, na Vila Sete de Dezembro, no Bairro Nova Santa Marta, em Santa Maria, precisam conviver com o incômodo de um esgoto que corre a céu aberto. Bem em frente à casa de número 405, o líquido escorre com frequência até a metade da rua e, às vezes, chega a entrar nos pátios das residências vizinhas. Moradores contaram à reportagem que tiveram de construir caixas de esgoto novas e concretar as calçadas para evitar mais problemas. Eles reclamam que a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) já esteve no local, mas o conserto não foi seito.
_ Eles (equipe da Corsan) vieram, mas só fizeram buracos na rua. Não resolveram nada ainda _ reclama Gilmar de Melo, presidente da associação dos moradores.
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Ele mora no local há 27 anos e, há dois, está à frente da associação. Melo reclama, ainda, que a comunidade esperou por quase 15 anos pelo asfaltamento das ruas e que, agora, a pavimentação está sendo danificada por conta de empreitadas da Corsan.
Além disso, de acordo com o morador, o esgoto produzido por toda a comunidade é despejado em uma sanga que passa atrás de dezenas de casas do bairros. Essa sanga, ainda segundo Melo, desagua no Arroio Cadena.
_ No verão, é quase impossível fazer as refeições porque o cheiro ruim é muito forte. Há dias que a gente simplesmente não come. Isso sem falar na quantidade de mosquitos que junta aqui. Precisamos usar tela nas janelas e repelente a todo o momento _ diz a moradora Eloísa Santos de Melo, 62 anos.
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Ela também mora há 27 anos no local, e a casa dela fica bem próxima de onde o esgoto é despejado. Ela diz que o pátio da residência fica sempre úmido e com barro. Ainda segundo a pensionista, a Corsan já esteve no local e providenciou o conserto, mas o problema reapareceu há quatro anos e, de lá para cá, nada mais foi feito.
_ Nós já ligamos, pedimos um monte de vezes, mas eles (a Corsan) não resolvem _ diz ela.
Outro problema que incomoda os moradores são os postes de energia elétrica que estão com as lâmpadas queimadas. O presidente da associação garante que já fez mais de 20 pedidos para o conserto da iluminação.
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_ Eles só me deram número de protocolo, mas ainda não vieram arrumar. Já faz quase 10 meses que isso tá acontecendo. E só tem poste em um lado da rua _ diz ele.
Os moradores também reivindicam redutores de velocidade ou quebra-molas, já que muitos motoristas passam sempre correndo pelo local. O asfalto não possui nenhum tipo de sinalização, nem placas com o limite permitido de velocidade.
_ É bem perigoso, porque os carros ficam estacionados e tem muitas crianças aqui. Um quebra-mola ou redutor de velocidade ajudaria _ diz Melo
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O QUE DIZ A PREFEITURA
Sobre a iluminação
O contribuinte pode saber como está a sua solicitação ligando para o número (55) 3222-0733 e passando o número do protocolo. Ou fazer uma solicitação pelo site da prefeitura, no link "Solicitação de reparos na iluminação pública – Minha Luz". Na solicitação, é preciso informar o número da casa em frente ao poste (ou número do poste), além da rua, bairro, ponto de referência, descrição do problema, nome do contribuinte, e-mail e telefone do solicitante.
Sobre os redutores de velocidade
O solicitante deve procurar a Secretaria de Mobilidade Urbana, localizada na Rua Doutor Pantaleão, 165, no primeiro andar, e abrir um protocolo pedindo a instalação de redutores de velocidade. Depois disso, a pasta vai verificar tecnicamente o que pode ser feito na via e quando o problema será resolvido.
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O QUE DIZ A CORSAN
Uma equipe foi deslocada para o local e, conforme a gestora da Companhia, Andreia Zanini, uma desobstrução foi realizada na rede cloacal de esgotos, assim como uma abertura no asfalto para o grupo poder trabalhar no conserto. Ela explica que os moradores que ainda não possuem o esgoto da sua casa ligado com a rede da Corsan, precisam fazer uma solicitação junto a Companhia, que, em Santa Maria, fica localizada na Avenida Maurício Sirotsky Sobrinho, 338. O telefone de contato é o (55) 3220-2240.
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