
Foto: Luiz ChaveS (Palácio Piratini)
O verão começa oficialmente nesse sábado (21) e a expectativa é que a estação seja marcada por tardes com temperaturas elevadas e noites amenas, principalmente nos meses de janeiro e fevereiro. Outra característica será a presença do Fenômeno La Niña, que, apesar de fraco, deve causar alterações no clima.
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Diferentemente do verão de 2023/2024, que registrou o El Niño mais forte dos últimos anos, com uma alta de temperatura das águas do Oceano Pacífico Equatorial de 2°C, o verão de 2024/2025 não vai ter muita interferência do Fenômeno La Niña, que registra um desenvolvimento tardio, em uma “condição de neutralidade resfriada”, conforme o meteorologista Gustavo Verardo. Na prática, isso significa que La Niña está perdendo forças.
Os meses de mais atenção devem ser janeiro e fevereiro, que irão registrar dias com altas temperaturas e noites mais amenas, além de uma baixa umidade. Entretanto, por conta do Fenômeno, o comportamento das chuvas deve ser bastante irregular.
As chuvas isoladas, comuns à época do ano, tendem a registrar déficit em diferentes regiões do Rio Grande do Sul. Para Verardo, essa condição deve afetar principalmente o setor agrícola.
A estação, que tem início nesse sábado (21), estende-se até 20 de março de 2025.
La Niña
O Fenômeno é caracterizado pelo resfriamento e por alterações nas águas do Oceano Pacífico, que afetam o tempo atmosférico em diversas regiões do planeta.
Um de seus principais efeitos é a presença de chuvas abundantes nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, além de estiagens na região sul. Somado a isso, há o aumento das temperaturas.
No caso do Fenômeno El Niño, esses efeitos são contrários: a região Sul registra uma maior concentração de chuvas, enquanto Norte e Nordeste são marcados pela seca.
O La Niña de 2020 foi um dos mais longos dos últimos anos e durou de julho daquele ano até o início de 2023.