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O bispo de Bagé, dom Gílio Felice, obteve sinal verde do Vaticano para o reconhecimento da santidade de Sepé Tiaraju. O religioso tem levado a Roma as razões e as assinaturas de mais de uma centena de autoridades políticas, de padres e de intelectuais das diversas áreas, para justificar o pedido.
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O índio guarani Sepé Tiaraju já é santo na devoção popular, e dá nome ao município de São Sepé. Porém, para os religiosos gaúchos, o índio cristão, que morreu em defesa do seu povo contra os impérios de Portugal e Espanha, merece também figurar nos altares das igrejas. Para isso, o herói missioneiro e da pátria brasileira precisa do reconhecimento como santo pela Igreja Católica.
SERVO DE DEUS
O bispo dom Gílio afirma ter recebido o "Nihil Obstat" do Vaticano, ou seja, via livre e sem objeções para começar o processo de reconhecimento oficial da santidade de Sepé. E, junto, veio o esclarecimento: ele já pode ser aqui invocado como "Servo de Deus", primeiro passo no processo que leva à beatificação e, depois, à canonização.
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Sepé Tiaraju foi morto em fevereiro de 1756 por tropas da Espanha e de Portugal nas terras guaranis onde hoje está a cidade de São Gabriel. O município pertence à Diocese de Bagé. Essa é a razão pela qual o bispo de Bagé acolheu as assinaturas e se tornou o agente do primeiro passo junto à Congregação para a Causa dos Santos, do Vaticano.