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Se número de passageiros fosse o mesmo de 2003, passagem custaria R$ 3,37

Foto: Pedro Piegas (Diário)

Se o Índice de Passageiros (pagantes) por Quilômetro Rodado (IPK) de 2003, que foi de 2,20, ainda se mantivesse hoje, o cálculo da planilha apontaria uma tarifa de R$ 3,37 em Santa Maria. Mas como o IPK tem caído ano após ano, devido à falta de políticas públicas de apoio ao transporte coletivo, ao preço elevado da passagem, aos problemas do serviço e ao aumento de usuários com gratuidades, o cálculo da prefeitura apontou que a passagem deveria custar R$ 4,25 - ou seja, 26% mais do que os R$ 3,37.

É que o custo total por km rodado hoje está em R$ 7,42, segundo o cálculo da prefeitura. Dividindo pelo IPK atual de só 1,74, chega-se aos R$ 4,25 para cobrir os custos do transporte. Dividindo os mesmos R$ 7,42 pelo IPK de 2003, que era 2,20, a tarifa ficaria nesses R$ 3,37.

Diretor da ATU afirma que gratuidade e meias-passagens deixam tarifa mais cara

A licitação, prevista para este ano, pode até ajudar a reduzir um pouco a tarifa, mas ela só vai baixar mesmo quando os governos federal, estaduais e municipais cortarem impostos de todos os insumos do transporte público ou derem subsídios ao setor. A prefeitura de São Paulo, por exemplo, deve aplicar R$ 2,6 bilhões só este ano para bancar parte dos custos do transporte. Graças a isso, a tarifa subiu lá para R$ 4,30 em janeiro. Se não tivesse esse subsídio, que ajuda a bancar as gratuidades, a passagem seria muito mais cara em São Paulo.

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