Santa Maria e o Santa+

A inovação é um dos principais fatores para o desenvolvimento econômico de uma região e de uma cidade. É através da inovação que acontece a criação de novos negócios, produtos, processos, tecnologias, aprendizados, profissionais, empreendedores e empregos, e novas cidades aparecem no cenário estadual, nacional e mundial.

Neste processo, ambientes de inovação, como incubadoras, são espaços onde as novas empresas encontram suporte técnico, financeiro e mentoria para desenvolverem seus negócios. As aceleradoras oferecem programas intensivos que ajudam na no crescimento das empresas, oferecendo, formação, mentoria, acesso a recursos financeiros e, principalmente, rede de contatos que facilitam o acesso das empresas a novos mercados. E os parques tecnológicos são estruturas que reúnem as empresas de tecnologia, universidades, instituições de pesquisa para promover a colaboração e acelerar, assim, o desenvolvimento.

Santa+, lançado no South Summit em Porto Alegre, na semana passada, conecta Santa Maria ao principal ambiente de inovação da Capital, o Instituto Caldeira. Uma conexão que servirá de via para levar e trazer: inovações, aprendizados, metodologias, negócios, investidores, enfim, desenvolvimento. Entramos no cenário.

Decifrando ambientes de inovação

Santa Maria começa a ter notoriedade no cenário de inovação do Estado graças ao trabalho de muita gente e de muitas instituições. Porém, quem não vivencia diariamente o ambiente de inovação, não compreende muitos dos termos/conceitos que o envolvem. Então vamos lá:

Coworking: espaço de trabalho compartilhado, como se fosse um escritório com recepção, internet, mesas de trabalho e sala de reuniões. É um ambiente financeiramente atrativo quando comparado com os custos de manter um escritório próprio. Também um espaço de network. Normalmente é utilizado por profissionais liberais e freelancers.

Hub de inovação: similar ao coworking, também com espaços compartilhados, sua diferença é o foco em negócios com potencial de inovação.

Incubadora: ambiente para startups que precisam de ajuda de gestão para desenvolver a competitividade do negócio. Elas oferecem apoio técnico, infraestrutura, suporte para participação em editais de investimentos e outros.Aceleradora de negócios: ambiente para alavancar o crescimento das startups. Um apoio com base em conhecimento, mentorias, network e planos de aceleração. É um ambiente indicado para negócios em fase de amadurecimento.Parques tecnológicos: espaços com objetivo de fomentar a ciência, a tecnologia e a inovação através da conexão de empresas que têm por base a tecnologia como operação. O objetivo é alcançado através da cooperação entre universidades, poder público e outras instituições.

Tendência que virou realidade

Os dois anos de pandemia aceleraram uma mudança de comportamento que já se colocava no cenário como tendência. As compras digitais se popularizaram. E o consumidor, que passou dois anos em casa, acostumou-se a certo conforto proporcionado pela vida em home. Hoje, precisamos de um ótimo motivo para sair do conforto do lar para ir a uma loja física, que na maioria das vezes tem problemas de oferta de conforto – como estacionamento, climatização, demora de atendimento.

Como movimento é vida, as pessoas voltaram a se movimentar – no sentido de ir de e vir. É aí que a tendência virou realidade: a de compras híbridas. Você já teve essa experiência? Lojas físicas que ofertam produtos de naturezas diferentes ou formas de compras híbridas? Experiências únicas que permitem, por exemplo, que o consumidor vá a uma loja de veículos e encontre roupas? Uma loja de móveis expostos, mas o atendente faz pedido pela internet e você recebe seu produto em casa? Fique ligado.

Equilíbrio emocional

Sábado, saímos para jantar. Como de costume, saímos cedo para voltar cedo. Normalmente, se chegarmos até 19h45min, conseguimos mesas bem localizadas. Desta vez não foi diferente. Fomos muito bem recebidos, escolhemos as entradas, minha esposa pediu um Aperol e eu, água com gás e gelo. Percebemos que a equipe era enxuta. Duas pessoas se dividiam nas tarefas de recepcionar, acomodar, fazer os pedidos, servir e receber os pagamentos. Às 20h30min, começou a formar fila. Já não haviam mais mesas, o tempo de preparo dos pratos aumentou, os primeiros a chegar começaram a ir embora. O caos estava armado.

Foi nesse momento que as atendentes demonstraram uma capacidade ímpar. Aos que chegavam, usavam da comunicação visual e sorriso para demonstrar que haviam percebido sua chegada. Aos que eram servidos, demonstravam interação, parabenizavam pela escolha e desejavam ótima refeição. Aos que estavam no caixa, conversavam sobre a experiência da noite, ouvindo atentamente sugestões. Era possível perceber a organização, o treinamento da equipe e, principalmente, o equilíbrio emocional para lidar com momentos de pressão.

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