Rua Vereador Antonio Dias, no Campestre, está liberada

A prefeitura finalizou, no início da noite de domingo, o trabalho de desobstrução da rua Vereador Antonio Dias, no bairro Campestre do Menino Deus, onde parte da estrutura do CTG Poncho Branco desabou. Os entulhos ficaram sob a rua, e a retirada era arriscada em função de mais desmoronamentos.

Prefeitura, Exército e bombeiros trabalharam desde às 7h deste domingono local. De acordo com o general Fábio Castro, comandante da 6ª Brigada de Infantaria Blindada, tropas de Santa Maria e de Alegrete foram deslocados para auxiliar nos estragos de Santa Maria. Cerca de cem homens auxiliaram no controle do trânsito, na segurança do trabalho, no apoio técnico e na colocação de uma ponte móvel na estrada do Velho Amâncio.

– Mais de 4 mil pessoas estavam prejudicadas nesse bairro, em função da obstrução da rua e da queda das pontes. São ações emergenciais que precisavam ser tomadas – afirma o general Castro.

Equipes da secretaria de obras trabalharam na retirada de 108 cargas de entulhos, e o Corpo de Bombeiros atuou na lavagem da pista. Segundo o secretário de Infraestrutura, Obras e Serviços, Tubias Calil, um muro de contenção foi construído, para o caso de um novo deslizamento. A previsão era que, até o final da noite, o trânsito fosse liberado no local.

– Essa é uma medida paliativa. Assim que parar a chuva, vamos fazer uma avaliação do CTG, para ver o que será feito – afirma Tubias.

Na estrada do Velho Amâncio, também no bairro Campestre, duas pontes foram danificadas pela chuva. Na tarde deste domingo, uma travessia móvel cedida pelo Exército, com capacidade para 30 toneladas, começou a ser colocada no local e deve permanecer como passagem para os moradores até que uma nova seja reconstruída pela prefeitura. Na mesma região, uma ponte foi levada pela chuva na Travessa dos Remadores. Cerca de seis moradores se reuniram e improvisaram uma nova passagem.

– A gente entende que a cidade está um caos, então, fizemos o que estava ao nosso alcance. Um vizinho ajudou com as madeiras, outro com o trator e mais um com a retroescavadeira e nos unimos – afirma o atleta Gilvan Ribeiro, que ajudou na construção.