Tecnologia

Robôs feitos no Ctism participam de competição nacional

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Dois robôs entram em uma arena e lutam. O robô que nocautear o oponente é o vencedor. Caso não haja nocaute, três juízes da competição vão decidir qual é o vencedor da rodada, até chegar na final. Parece coisa de ficção científica, mas não é. Que o digam 14 alunos e dois professores do Colégio Técnico Industrial de Santa Maria (Ctism), que a partir desta sexta-feira, participam de uma competição robótica, a Winter Challenge. O evento está na décima edição e acontece no Instituto Mauá, na cidade de São Caetano do Sul (SP) e reúne alunos de cursos de robótica, engenharia e informática e quem mais gostar do assunto.

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O Ctism, com a equipe Gaudério Botz, participa pela segunda vez seguida da competição. No ano passado, o robô Cambará tirou 5º lugar. Neste ano, dois robôs projetados e construídos por alunos de 16 e 17 anos vão competir. É o Preá, uma máquina um pouco maior do que a mão de um adulto e que pertence à categoria chamada seguidor de linha. O robô participa de uma competição em que o vencedor é o mais ágil. Os competidores desta categoria não são controlados por ninguém  e, a partir de sensores, devem reconhecer um trajeto. A máquina que correr em menor tempo leva o prêmio.

O segundo robô, de maior porte, é o Neblina (que foi inscritos na competição como Talagaço, seu nome antigo). Ele participa de uma das categorias de luta, e sua habilidade especial é uma ferramenta, na parte da frente, capaz de fazer o robô adversário girar e até mesmo capotar.

Para que os dois robôs ficassem prontos, foram necessários dois meses, entre a elaboração do projeto e a construção. Os alunos contam que dedicaram manhã e tardes ao trabalho e que, quanto mais o campeonato se aproximava, mais tempo eles dedicavam para concluir as criações.

_ A gente sempre tenta evoluir os robôs e ampliar o conhecimento. No ano passado, participamos com um, e o projeto dele era mais simples. Neste ano, nos envolvemos mais e criamos um mais ativo _ conta Gabriel Colvero, 17 anos, o piloto da equipe, que é quem controla o Neblina por um controle remoto.

Além de colocar em prática conhecimentos de matemática, física e eletrônica, os alunos levam o trabalho a sério. A maior parte dos estudantes, que são formandos no curso, pretende fazer vestibular para algum tipo de engenharia e, quem sabe no futuro, seguir projetando robôs e participando de grandes criações.


 

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