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Prefeitura lança licitação para a retomada da obra do CDM

Deni Zolin

Foto: Claudio Vaz (Arquivo Diário)
A arte gráfica mostra como deve ficar o centro de eventos quando for concluído. A obra começou em março de 2007 e está parada desde 2013

A prefeitura de Santa Maria lançou ontem a licitação para a retomada da obra de construção do centro de eventos no Centro Desportivo Municipal (CDM), que está paralisada desde o segundo semestre de 2013.

As empresas interessadas devem apresentar propostas até 7 de dezembro, às 10h, quando ocorrerá a licitação. O edital prevê que a vencedora terá 300 dias para executar os serviços. São R$ 2,295 milhões repassados pelo governo federal, além de contrapartida de R$ 300 mil da prefeitura. Desse total, R$ 585 mil já estão depositados na conta da prefeitura.

Esta será a quarta etapa das obras e prevê um gasto de R$ 3,225 milhões para concluir a parte externa do prédio, o que inclui a instalação de janelas e esquadrias externas, revestimento externo, subestação de energia, ligação elétrica e quadro de disjuntores, impermeabilização de alvenarias e revestimento interno do pavimento térreo. As adequações são necessárias para fechar o prédio e dar condições de ser pedido o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios (PPCI), para que a estrutura possa ser utilizada para eventos, mesmo ainda faltando parte da obra ser concluída.

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A quinta e última etapa poderá consumir mais R$ 5 milhões a R$ 10 milhões e não tem previsão de sair do papel, pois a prefeitura não tem verbas e teria de buscar recursos junto ao governo federal. Até as 20h de ontem, a coluna não havia obtido detalhes do que prevê essa 5ª etapa, mas deve incluir móveis e equipamentos para um anfiteatro e para a praça de alimentação, além de acabamento para as quadras esportivas, entre outras coisas.

- É a segunda obra que está parada há vários anos, e nós estamos conseguindo reviver. A primeira foi o Bombril, que vamos entregar até o dia 10 - diz o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB).

Iniciada em março de 2007, por meio de uma parceria com a Cacism, a obra foi feita sobre o antigo campo de futebol do CDM e já consumiu mais de R$ 8 milhões, a maior parte com verbas federais. A estrutura chegou a ser usada em algumas edições da Feisma, mas, após o incêndio da Kiss, o espaço deixou de ser utilizado por não ter PPCI.

POZZOBOM QUER PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA PARA GERIR ESPAÇO
Devido à dificuldade financeira do município, o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) decidiu que vai mesmo fazer uma parceria público-privada (PPP) para que uma empresa ou entidade assuma a gestão do centro de eventos do CDM. Ele diz que estudos vão dizer se essa PPP vai prever também que a empresa vencedora seja responsável pela construção da 5ª etapa ou se a prefeitura terá primeiro de concluir a obra com verbas federais para depois repassá-la para a gestão público-privada.

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- Nós, com a conclusão da obra, estamos buscando uma parceria, porque, diante da grave crise financeira que os municípios passam, não temos como fazer a administração de tudo isso aí - diz Pozzobom.

O prefeito afirmou que não pretende usar o centro de eventos do CDM após a conclusão da 4ª etapa, mas somente quando o PPCI estiver aprovado.

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