Prefeitura diz que sem licitação funerária não pode organizar velórios

Foto: Funerária AM Brum Angelus (Divulgação)

A polêmica envolvendo a construção de nove capelas funerárias em um prédio da Avenida Hélvio Basso, por parte da AM Brum Angelus, voltou à tona. Após a obra ter sido embargada pela prefeitura, a empresa teve reunião na Secretaria de Regulação Urbana e obteve licença para retomar a reforma e ampliação do prédio, o que foi foi retomado ontem. A Angelus, com sede em Uruguaiana, confirmou que pretende inaugurar as capelas a partir de julho e alegou que a AM Brum, existente há 50 anos na cidade e comprada pela Angelus, teria direito adquirido para poder explorar o serviço. Porém, a prefeitura foi categórica em afirmar que não vai conceder a licença para que a AM Brum Angelus faça velórios no local.

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Segundo o secretário de Estruturação e Regulação Urbana, José Antonio Azevedo Gomes, a licença foi dada para que o prédio fosse apenas reformado e ampliado, mas no final da licença, foi deixado claro que para exploração de serviços funerários, é preciso obedecer as regras do artigo 9, inciso 28 do Código de Posturas, que exige concessão por meio de licitação para abrir capelas funerárias.

- Eu não posso impedir uma empresa de fazer obras, mas outra coisa é obter o alvará para explorar as capelas funerárias, e isso eles não podem, pois precisa de licitação. Estamos sendo claros e cristalinos na licença da obra, mas se eles quiserem causar confusão e forçar a barra, vai ter confusão - afirmou.