data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Em meio à pandemia, aos poucos o preço da gasolina começa a voltar aos padrões de antes da Covid-19 no dia a dia dos santa-marienses. A explicação para a diminuição considerável do preço nos primeiros meses da pandemia consistia na baixa demanda do petróleo no mercado internacional, o que fez o preço do produto cair até 60% e o preço ficar abaixo de R$ 4.
Com o setor produtivo retornando às atividades e gerando demanda, o preço está em alta. O último reajuste foi dia 16 deste mês, em que a Petrobras aumentou em 4% o valor da gasolina e 6% o diesel nas refinarias. Foi o 22º reajuste deste ano.
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A alta é percebida nos postos. Em pesquisa realizada pelo Diário na quinta-feira, em 30 estabelecimentos, o litro da gasolina foi encontrando, em média, a R$ 4,38 - aumento de R$ 0,44 em relação ao levantamento realizado em 27 de maio. O litro varia de R$ 4,27 a R$ 4,52 na cidade.
- Estou sempre na rua e esse aumento influencia muito no final do mês. Em média, gasto 150 litros de gasolina todos os meses. Esse aumento é péssimo - reclama o vendedor de fertilizantes Celso Messias, 42 anos, que depende de caminhonete para trabalhar. Nos postos, o movimento voltou a aumentar.
- Este semestre está dando uma reagida - avalia Edson Rosman, gerente do Posto Santa Lúcia da BR-287.
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Já o valor do diesel subiu R$ 0,32 em relação a maio. O valor impacta no preço do frete e, consequentemente, das mercadorias nos supermercados.
- Há alguns meses estava bom o preço, mas agora complicou de novo - avalia o caminhoneiro Orivaldo Souza, 56 anos.
ABAIXO DE R$ 4
Em fevereiro, a gasolina custava, em média, R$ 4,70 em Santa Maria. Em junho, com o fechando do comércio e das indústrias devido à pandemia, o litro chegou a ser vendido por R$ 3,85. Ou seja, até R$ 0,67 mais barato do que agora.