Precisamos falar sobre a saúde da mulher

No mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, é necessário falar da mulher nas suas diferentes dimensões, inclusive no âmbito da saúde, uma vez que nossas singularidades nos permitem reconhecer o quanto nosso corpo e nossas expressões falam de nós e em nós.

Mudanças fisiológicas

A família da adolescente deve estar atentas às mudanças existentes no corpo de sua filha. Os seios que começam a se desenvolver, a menstruação que dá sinais de que esse ser humano está abrindo um novo ciclo de crescimento e desenvolvimento que tem uma curva ascendente. E para as adolescentes que leem, fiquem tranquilas: há uma montanha-russa de sentimentos nessa fase, mas ela passa.

Aos pais

Lembre-se que essa não é uma tarefa exclusiva da mãe. O pai também deve participar desse momento importante de sua filha. Ele precisa entender que sua filha passa por um processo grandioso de transformação e que essas mudanças externas requerem do homem reverência, aprendizado e, acima de tudo, respeito pelo que se vive.

Respeito

Falar em saúde da mulher é também recordar que o fim de todas as formas de violência contra a mulher também é sinal de uma sociedade que cuida do ser humano em todas as suas fases e acolhe o diferente, o discordante e o diverso. Para que haja esse acolhimento, é importante o respeito e a reverência. A outra mulher é diferente de mim, é alguém que expressa sua liberdade de ser.

Os direitos

Em 5/11/2020, a professora Martha Souza, na sua coluna, diz que “além da rotina exaustiva de trabalho, dedicamos mais tempo aos cuidados domésticos do que os homens”. Sim, o cuidado parece ser uma habilidade feminina que não tem preço, mas também não tem remuneração. Só esqueceram de que tem custo, tem entrega, tem dedicação e muitas vezes tem cansaço…

Ainda matam?

Nossa sociedade precisa crescer individual e coletivamente no que se refere ao outro, ao diferente de mim. Não é possível falar de saúde da mulher quando “um fora”, um “não”, um “para, cara” é motivo para matar.

É inacreditável que a cultura machista impera tanto em nós que a gente já não se sensibiliza mais com a morte de uma mulher porque ela não aceitou estabelecer ou continuar numa relação… sinônimo de que a relação já era doentia.

Outros abusos

Precisa-se falar ainda das outras formas de violência, as piadas sem graça, as indiretas, os sofrimentos em todos os níveis.Para aqueles que estão no ambiente de trabalho, quantas vezes não se depararam com olhares intimidadores que a mulher até treme interiormente.

Mulheres

Gosto muito de uma música do frei Jurandir que diz: “Mulher é semente regada exposta ao sol que gera a vida no riso e na dor, no calor materno das mãos do criador”. Essa fecundidade existente no ser feminino é como uma seiva que não se vê, mas dia e noite alimenta a árvore e permite que todos usufruam de sua sombra, desde que o faça com respeito e reverência.

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