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Foto: Pedro Piegas (Diário)
Visão de Santa Maria do Morro das Antenas
A população santa-mariense cresceu 0,52% em relação ao ano passado em estimativa divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia em Estatística (IBGE). Entretanto, mesmo com o aumento, o Coração do Rio Grande foi ultrapassado pelo município de Gravataí e agora é apenas o sexto município mais populoso do Rio Grande do Sul. Na estimativa de 2020, Santa Maria figurava na quinta colocação. Os dados foram publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira.
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Pelos novos dados, a população estimada de Santa Maria é de 285.159 pessoas. No ano passado, era 283.677. A estimativa também representa um crescimento populacional de 9,24% em relação ao último censo, feito em 2010, quando a contagem apontou 261.031 habitantes no município. Um novo censo deveria ter sido realizado em 2020, mas foi adiado por conta da pandemia. Em 2021, o censo foi inviabilizado por conta de um corte de 96% no orçamento do IBGE, promovido pelo governo federal.
CONFIRA AS 10 CIDADES MAIS POPULOSAS DO RS
- Porto Alegre: 1.492.530
- Caxias do Sul: 523.716
- Canoas: 349.728
- Pelotas: 343.826
- Gravataí: 285.564
- Santa Maria: 285.159
- Viamão: 257.330
- São Leopoldo: 240.378
- Rio Grande: 212.881
- Alvorada: 212.352
A população do Rio Grande do Sul também cresceu. O total de gaúchos é de 11.466.630, 0,3% a mais do que a estimativa do ano passado, que foi de 11.422.973. O RS ficou na sexta colocação no ranking populacional entre unidades da federação:
- São Paulo: 46.649.132
- Minas Gerais: 21.411.923
- Rio de Janeiro: 17.463.349
- Bahia: 14.985.284
- Paraná: 11.597.484
- Rio Grande do Sul: 11.466.630
Já a população brasileira chegou a 213,3 milhões de pessoas. No ano passado, o Brasil tinha 211,7 milhões de habitantes. O crescimento percentual foi de 0,74%.
Conforme o IBGE, as populações dos municípios foram estimadas por procedimento matemático e são o resultado da distribuição das populações dos estados, projetadas por métodos demográficos, entre seus diversos municípios. O método baseia-se na projeção da população estadual e na tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações municipais captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e 2010) e ajustadas. As estimativas municipais também incorporam alterações de limites territoriais municipais ocorridas após 2010.
EFEITOS DA PANDEMIA NA DEMOGRAFIA
Os efeitos da pandemia não foram levadas em conta na estimativa. Conforme o IBGE, isso se deu "devido à ausência de novos dados de migração, além da necessidade de consolidação dos dados de mortalidade e fecundidade, fundamentais para se compreender a dinâmica demográfica como um todo". Esses impactos poderão ser medidos apenas com o censo demográfico previsto para o ano que vem,
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Os dados são utilizados como um dos parâmetros para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A estimativa também é base para indicadores sociais, demográficos e econômicos.