Ao levar duas vítimas de um assalto para serem atendidas na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), às 2h de quarta-feira, policiais militares estranharam que as pessoas não estavam sendo chamadas pelos médicos.
Segundo a ocorrência policial, os policiais resolveram perguntar há quanto tempo outras duas pessoas que estavam no local esperavam pelo atendimento. Ainda segundo o registro, uma delas já esperava há duas horas e meia. Os policiais questionaram na recepção o que estava ocorrendo e tiveram como resposta que todos os médicos estariam dormindo. Eles solicitaram o nome dos quatro profissionais e foram até a Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento.
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No local, foi registrada uma ocorrência de prevaricação, um crime funcional praticado contra a administração pública.
O administrador da UPA, Rogério Carvalho, nega que os médicos tenham deixado de atender por estarem dormindo. Segundo ele, um profissional estava atendendo no consultório, dois estavam em repouso porque não havia movimento suficiente e outra médica estava em troca de turno. Segundo ele, os pacientes levados pelos policiais foram atendidos em menos de 20 minutos.
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