A falta de segurança não é uma unanimidade entre os moradores do Passo D'Areia. É que muitos ainda consideram tranquilas as ruas onde moram. Mas, quando o assunto é o que o próximo prefeito pode fazer para melhorar a vida da comunidade como um todo, o desejo expresso pela maioria das pessoas ouvidas pelo Diário foi a segurança. E como o futuro administrador da cidade poderia ajudar, já que segurança pública é atribuição do Estado? Segundo os moradores, investindo em mais gente e equipando a Guarda Municipal.
A dona de casa Maria Nadir dos Santos Arend, 55 anos, acha que a presença dos guardas municipais no bairro, além de coibir crimes e inibir a violência, poderia evitar outros problemas, como os depósitos ilegais de entulho, principalmente, na via que fica na margem do Arroio Cadena e nos terrenos baldios existentes nas vilas.
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Para quem mora nos arredores do campo do Paissandú, a circulação dos guardas municipais no bairro também poderia evitar que o local servisse de ponto de encontro para usuários de drogas. Segundo a vizinha, a situação ocorre quando o campo de futebol não está sendo usado pelo time de futebol amador.
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Somada à falta de policiamento no local, relatada pelos moradores, está a precariedade da iluminação pública. Por isso, no Passo D'Areia, há uma espécie de toque de recolher, e quem dita o horário é o entardecer.
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– Não saio mais à noite e fico preocupada com os jovens que saem. Hoje em dia está muito perigoso. As ruas são escuras porque falta iluminação e têm grupinhos que ficam nas esquinas – conta a funcionária pública federal, Izar de Castro, 50, que adotou a medida para evitar assaltos.
Constitucionalmente, segurança pública é dever dos Estados. Mas, de forma geral, a população entende que o prefeito é o garantidor dos direitos de seus munícipes. Entre esses direitos, está o de poder andar pela cidade sem ser assaltado ou sofrer algum tipo de violência.
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