Taça atual
O troféu atual foi criado em 1971 pelo escultor italiano Silvio Gazzaniga. Contudo, só foi utilizado pela primeira vez em 1974 na Copa vencida e realizada pela Alemanha. Antes disso, o troféu utilizado era a Taça Jules Rimet. Na Copa de 1970, em que a Seleção Brasileira foi campeã em cima da Itália, a posse ficou no Brasil, visto uma determinação que o próximo tricampeão ficaria com a posse da taça. O troféu de Campeão do Mundo original, e usado atualmente, é feito de ouro maciço de 18 quilates, pesa 6,175 kg e tem 16,8 cm de altura. Na base, com 13 cm de diâmetro, existem duas pedras de malaquita verde. Abaixo, o ano e o nome do campeão são gravados. O país campeão recebe uma réplica feita de bronze e banhada a ouro.
Base da réplica. Foto: Miguel Medina (Getty Images)
Onde fica
Desde 1974, as seleções campeãs têm seu nome gravado no troféu original. Após o fim do torneio, a taça é enviada para uma região chamada Paderno Dugnano na Itália. Lá o nome e ano são lapidados na taça, além de limpeza e reparos. A taça é recolhida pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) e fica em sua sede, em Zurique, na Suíça.
Até 2038 tem espaço para o campeão
Em O Livro de Ouro das Copas, o escritor Lycio Vellozo Ribas explica que há espaço para gravação até 2038, podendo assim serem feitos apenas mais quatro registros. No entanto, isso depende do nome do país campeão. Há expectativa para o centenário da Copa do Mundo da Fifa, em 2030. Ainda sem local definido, espera-se ações e até um novo troféu estreante. O desejo da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) é de levar a edição para o primeiro país que sediou a Copa: o Uruguai.
Roubos às taças
O troféu mais desejado por profissionais do futebol também enche os olhos de ladrões. Em 1966, antes da Copa do Mundo daquele ano, a Taça Jules Rimet havia desaparecido e um cachorro a encontrou enrolada em um jornal. O segundo roubo aconteceu na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro, em 1983. Há duas versões sobre o paradeiro do segundo roubo, uma é de que a taça nunca foi encontrada e a segunda é de que ela foi derretida. Foram quatro os envolvidos e condenados pelo crime.
Messi levantou a taça com manto
Coroando sua carreira, Lionel Messi, capitão da Seleção Argentina, levantou a taça do Mundial envolto em um manto preto, ganhado do emir catariano Tamin bin Hamad al-Thani. O vestimento é conhecido como bisht, e é usado em cima da túnica que vai até o tornozelo, chamada de thobe. O acessório é simbólico e usado pela realeza.
Foto: AFA (Divulgação)
Apenas campeões tocam na taça
Após a celebração, jogadores e comissão técnica celebram a vitória do campeonato. Mas cidadãos comuns não podem segurar a taça, apenas campeões mundiais e chefes de Estado podem, sem utilização de luvas. Contudo, o protocolo já foram quebrados em situações em que familiares e amigos adentram ao campo para comemorar. Nas redes sociais, internautas se revoltaram ao ver o cheff turco do “bife de ouro” Salt Bae segurando a taça do mundial.
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Confira repercussão
quem não se revoltou com o doidão da carne tocando na taça é maluco— caze (@Casimiro) December 19, 2022
Expectativa: só campeão do mundo pode tocar na taça.Realidade: até o maluco do salzinho e da carne de ouro tá lá no campo com a taça.Que bagunça. pic.twitter.com/6ii3UewnEw— Gabriel Rodrigues (@gabrielcsr) December 18, 2022
Até outro dia, só Campeões Mundiais e Chefes de Estado, podiam tocar na Copa, mas se Salt Bae (O Chef da carne de ouro) pode, liberou geral…📸 @FIFAWorldCup pic.twitter.com/mi5i2oW0Ix— FRED DO CHAME-CHAME 🏃♂️ (@FREDCHAMECHAME) December 19, 2022
Mundial de 2026
A Copa do Mundo de 2026 será de muitas novidades. A primeira é que serão três os países a receber a competição: Canadá, Estados Unidos e México e 16 cidades-sede. A outra é que o Mundial reunirá 48 participantes, 16 seleções a mais que as 32 convocadas nas edições anteriores da disputa.