Os tratamentos prolongados sempre chegam acompanhados por uma nova rotina. Não só a saúde torna-se vulnerável, mas também as emoções de pacientes, familiares e todos os que acompanham os longos períodos de internação. Fotografias no quarto ajudam a amenizar a saudade de quem ficou em casa. Muitos chegam de outras cidades e deixam para trás velhos hábitos. Deixam a cama, o cachorro, o mate com o vizinho. Outros abdicam do próprio emprego e, sem opção, há casos em que precisam até se afastar dos filhos ou dos companheiros.
Tudo se torna tão mais frágil. E tão mais intenso.
Acompanhe, a seguir, histórias de quem viveu ou ainda vive uma rotina hospita(lar).