Promessa da prefeita

Os 48 locais que receberão tapa-buracos em 15 dias em Santa Maria

Dandara Flores Aranguiz

"

O mês de outubro registrou, até agora, 14 dias de chuva em Santa Maria. E os reflexos de todo esse mau tempo não foram sentidos apenas em casas e prédios destruídos pela chuva, pelo vento e pelo granizo. Depois dos temporais, os buracos se multiplicaram pela cidade e se somaram àqueles que já estavam abertos esperando manutenção.

Como medida emergencial, desde terça-feira a prefeitura faz uma operação tapa-buraco geral em Santa Maria. Segundo o secretário de Obras e Infraestrutura, Tubias Calil, se em 15 dias não chover, o serviço poderá ser finalizado.

Uma lista enviada ontem ao “Diário” por Tubias contém 48 ruas, avenidas e localidades que devem receber reparos (veja ao lado). No entanto, o secretário afirma estar aberto a receber sugestões de obras. Os leitores também poderão enviar suas sugestões ao site do jornal.

Equipes trabalham no asfaltamento da Travessa Adão Comasseto em Santa Maria

– São medidas paliativas, que não podem ser feitas em dia chuvoso, o que atrapalha a programação. Se chover, temos de esperar pelo menos dois dias de sol para secar o asfalto – afirma.

Ontem de manhã, o “Diário” percorreu seis vias da cidade para verificar a situação dos buracos. Um dos locais com mais reclamações é na Rua 13 de Maio, entre a Avenida Rio Branco e a Rua Doutor Wauthier, no Centro, onde ocorre a feira livre.
– Os buracos aqui estão fazendo aniversário. Os carros entram até na contramão para desviar deles. Esses dias, um motorista bateu na Kombi de um feirante quando tentava fugir das crateras. A gente chegou a colocar um pouco de brita, mas não adiantou muito – relata a moradora Noeli Aires, 64 anos.

Na Avenida Medianeira, uma equipe da prefeitura já trabalhava na recuperação emergencial em frente ao ponto de táxi, na esquina com a Avenida Ângelo Bolson. Outro ponto crítico, a Rua João Batista da Cruz Jobim, no bairro Nossa Senhora de Lourdes, também passou pela operação tapa-buraco ontem. O trecho, que faz esquina com a Rua Rogério Tochetto, tinha buracos com até 20 centímetros de profundidade.

Recapeamento adiado

De acordo com Tubias, o serviço de recapeamento que estava sendo realizado ficou parado durante uma semana por conta da falta de energia elétrica no Distrito Industrial, onde fica a fábrica de asfalto. Por conta das medidas emergenciais da chuva, o serviço ficará paralisado momentameamente já que são as mesmas equipes que trabalham nas duas frentes.
– Nossa prioridade no momento é tapar buracos. São pelo menos seis equipamentos usados nas frentes – afirma.


Solução depende de cada caso

Fazer asfalto novo em todas as ruas da cidade é economicamente inviável para o município. Segundo a engenheira civil Tatiana Cureal Cervo, do Grupo de Estudos e Pesquisa em Pavimentação e Segurança Viária, da UFSM, é preciso uma avaliação pontual de cada caso, para que haja um estudo de adequação das vias, conforme o tráfego.
– Uma mudança bem pensada pela prefeitura foi a viabilização do corredor de ônibus na Rua do Acampamento, com a aplicação do concreto hidráulico. Isso resolveu um problema que, apenas com a restauração, não se resolvia – explica.

Mudança no ônibus

Em função dos buracos, linhas de ônibus tiveram o trajeto modificado nos últimos dias. Conforme o gerente operacional do SIM, a linha Casa de Saúde, que trafega pelo bairro Itararé, teve alteração na Rua Fernand"

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Anterior

Moradores da Kennedy lamentam fechamento de posto da BM e tentam reverter decisão

Próximo

No Dia Nacional do Livro, teste seus conhecimentos sobre literatura brasileira

Geral