Artigo

OPINIÃO: Afetos e queixas alimentam a cidade

James Pizarro

O cronista não tem pretensão outra qual não seja a de partilhar emoções. Contar histórias. Rememorar. Colaborar com os arquivos da cidade. Dizer para alguns moços que o planeta não começou no dia em que eles nasceram. Registrar a memória da sua geração antes que – sem avisar – chegue o canalha do Alzheimer. Ou simplesmente falar sobre o cotidiano. As estações. O humor. O amor. 

OPINIÃO: A música, a infância e o futuro

Os leitores também fazem reivindicações. Abordam na rua. Pelo telefone. Encaminham e-mails. Cartas. Deixam bilhetes. Esperam na portaria do condomínio. Fazem sugestões. Reclamam. Corrigem. Colaboram. Muitos são amigos. Colegas. Vizinhos. Mas a grande maioria é de desconhecidos.

Jamais deixei de atender a um telefonema. Ou responder a um e-mail ou carta. Ou acatar uma sugestão quando a mesma é pertinente. Ou dar uma explicação quando houve um mal-entendido. Ou mesmo um pedido de desculpa no caso de uma grosseria involuntária.

OPINIÃO: A Teoria dos Jogos e as delações políticas

Hoje, vou sintetizar e colocar alguns pedidos em dia. O leitor prescreve. O cronista escreve.

Taxistas do Ponto Central, que têm ponto secundário na ¿boca¿ da Galeria do Comércio à Rua Venâncio Aires, queixam-se que o local destinado ao estacionamento dos táxis está quase sempre ocupado por carros particulares e carros fazendo entrega de mercadorias. E, quando eles ligam para os guardas da prefeitura para tomada de providências (multa e guincho), sempre informam que estão ocupados. 

OPINIÃO: A importância do registro policial nos casos de estupro

Dois professores da UFSM que costumam fazer caminhada (exercício) pela cidade reclamam que as pedrinhas portuguesas que foram usadas na revitalização dos canteiros centrais da Avenida Rio Branco estão soltas, o piso está cheio de buracos, e as pedras, que custaram alto preço, estão amontoadas e sendo roubadas. 

Minha crônica ¿Calçadão agonizante à espera de um socorro que nunca vem¿ mereceu envio de atencioso e-mail do meu querido amigo de tantos anos Luiz Gonzaga Binato de Almeida, arquiteto e professor universitário aposentado. Binato concorda com todas as colocações que fiz a respeito da necessidade da ¿revitalização¿ do Calçadão (termo usado pela prefeitura) ou ¿restauro¿ (termo técnico usado por ele, Binato). Registre-se para a posteridade que o Calçadão de Santa Maria, hoje chamado ¿Calçadão Salvador Isaia¿, foi concebido e projetado pelo meu amigo Luiz Gonzaga Binato de Almeida. 

OPINIÃO: "Transformação é uma porta que só se abre por dentro"

Quem vai de carro pela Acampamento e dobra à direita na Pinheiro Machado corre o risco, naquele cruzamento, de ter os órgãos da cavidade abdominal trocados de lugar tal a quantidade de buracos existentes naquela esquina. Urge que se tomem providências naquele local principalmente porque é caminho para o Hospital de Caridade, Hospital Alcides Brum e dezenas de edifícios de consultórios. Qualquer dia, uma maca vai saltar de dentro de uma ambulância e sair rolando sozinha pela rua. Ao melhor estilo ¿pegadinha¿ de programa dominical de televisão.

Quem viver, verá !

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