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Renan Mattos (Diário)
Se estenderão por mais dez dias os trabalhos de selamento das trincas que apareceram nos aterros do viaduto da Faixa Velha de Camobi (ERS-509), no cruzamento com a Avenida Osvaldo Cruz. Recentemente foi concluída a segunda concretagem das quatro previstas nas quatro faces do viaduto. Os problemas apareceram em 2019 e segundo a construtora Della Pasqua, as análises técnicas realizadas indicaram que não haveria risco de desabamento. Mesmo assim, a empresa buscou um parecer técnico para investigar a falha que apareceu na obra.
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Conforme o engenheiro Pedro Della Pasqua Neto, 50% do trabalho está concluído. Está sendo colocado concreto especial por jateamento, com fibras, e mais resistente, que está cobrindo uma largura de 60 cm no sentido horizontal, onde apareceu a fenda. Na sequência do serviço, são armadas formas de madeira de 2,70 metros para colocar o concreto até alcançar a altura de aproximadamente seis metros do pé do aterro até o viaduto propriamente dito.
- É um trabalho minucioso, bem manual porque tem que montar todas as formas - esclarece o engenheiro. As trincas apareceram, segundo ele, devido a uma diferença de rigidez, ou de resistência. Isto porque parte dos blocos do muro foi assentada em cima da estrutura de concreto armado no viaduto. Já a outra foi colocada sobre as fundações, direta no solo. Então onde a estrutura da base de concreto armado era bem mais reforçada, o muro do aterro cedeu menos do que na parte em que a base de concreto era menos reforçada, o que acabou gerando as trincas. Contudo, essa diferença de base estava no projeto original.
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Todo o trabalho de reparo que está sendo feito e o parecer técnico, assinado por dois professores do curso de Engenharia Civil da UFSM, não terá custo para o Estado, além da construtora ter pedido autorização ao Daer para realizar o reparo. A empresa também esclarece que apesar de ter cumprido tudo o que estava no projeto do viaduto de forma fiel, resolveu mesmo assim pedir a análise a UFSM.
A equipe que realiza o trabalho para a construtora Della Pasqua conta com cinco trabalhadores.