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Obras da ERS-516 esbarram em questões ambientais, e promessa de asfalto pode ser adiada

Jaiana Garcia

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
Moradores e motoristas ainda devem conviver com o pó por mais alguns meses

Há pouco mais de um mês, começaram as obras na ERS-516, estrada de terra que liga Santa Maria a São Martinho da Serra. Nesse período, os avanços foram pequenos em um trecho de cerca de um quilômetro, e o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) esbarra em questões ambientais para cumprir a promessa de três quilômetros da via asfaltados até dezembro. Nesta semana, as equipes da empresa responsável trabalham na colocação de bueiros nas entradas de residências e chácaras. A tubulação de concreto serve para drenagem e escoamento da água da chuva. Em um trecho de cerca de 200 metros foram feitos os serviços de talude, que é uma inclinação do terreno para dar sustentação e estabilidade. Além disso, foram feitas canaletas nas margens da estrada. Aos poucos, o trabalho de terraplanagem também é realizado. 


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Por meio da assessoria de comunicação, o Daer afirma que trabalha a área que já possui licença ambiental e que o avanço das obras e o cumprimento da promessa de asfalto até dezembro depende de "questões ambientais", porém não especificou quais são elas. Até que o asfalto chegue, nos últimos dias de sol e calor, o pó continua sendo companheiro dos moradores e motoristas. Mesmo assim, a população segue animada e otimista com a movimentação das máquinas no local.

- Até que está andando, mas podia estar mais rápida. É o custo que pagamos por, em breve, ter a estrada asfaltada. Quando ficar pronto vai ser ótimo, vamos chegar rapidinho na cidade - afirma o agropecuarista Martinho Cerezer, 58 anos, que transita diariamente na estrada de chão.

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- Estou feliz, contente, apesar de muita gente ainda não acreditar. Acho que ainda está meio demorado, mas acredito que vai engrenar. Temos que ter paciência, não adianta - diz o funcionário público, João Alberto Pacheco, 50 anos. 

Além da sequência nos serviços que já começaram a ser executados, as equipes devem trabalhar, nas próximas semanas, no desmatamento de alguns trechos, escavação na beira da estrada, rachão (que é a etapa final da terraplanagem, com a colocação de pedras) e patrolagem para nivelar a via. Depois destas etapas, é feita a compactação do solo e os primeiros testes da base de asfalto.

RITMO NORMAL
A construtora Continental, responsável pela pavimentação da ERS-516, informa que a obra teve um pequeno atraso devido às chuvas do mês de setembro, mas o ritmo atual está dentro do previsto. Conta com uma equipe de 35 funcionários efetivos no local e, a medida que novas frentes de serviço avançarem, o efetivo será aumentado. É necessário, em pavimentação de estradas, que alguns serviços sejam previamente executados, como alargamento, conformação da plataforma, drenagem, entre outros. Somente após esta fase inicia-se a pavimentação da rodovia. Atualmente a empresa trabalha num trecho de 3 km e vai avançar em mais 4 km, liberados recentemente para a execução. 

Num primeiro momento, a empresa também enfrentou dificuldades de encontrar locais para depositar o material excedente retirado da estrada, problema que já está solucionado junto aos órgão competentes. Por isso, a construtora estima que os primeiros quilômetros recebam a camada de asfalto durante o primeiro semestre de 2022.


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