Obra de Centro de Eventos já tem 15 anos e está longe de ser concluída

Leandra Cruber

Obra de Centro de Eventos já tem 15 anos e está longe de ser concluída

Eduardo Ramos

Anunciado em 2015, o espaço se tornou um elefante branco sem data para ser concluído. Foto: Eduardo Ramos (Diário)

A obra do Centro de Eventos junto ao Centro Desportivo Municipal (CDM) foi anunciada em novembro de 2005 e a assinatura da ordem de serviço ocorreu em fevereiro de 2007. Desde então, são três governos e 15 anos em ritmo lento e paralisações. O elefante branco tem 16,7 mil metros quadrados e vive longos capítulos de uma história que parece longe de acabar.

Hoje, a construção do Centro de Eventos está na quarta etapa – de cinco –, que vai custar pelo menos R$ 300 mil a mais do que o previsto. O trabalho nessa etapa começou no fim de janeiro de 2020, com previsão inicial de conclusão de 10 meses e investimento de R$ 2,7 milhões. Mas, os serviços atrasaram e o prazo contratual com a Bragagnolo Construção Civil Ltda, de Erechim, terminou na metade de 2021.

A etapa prevê a conclusão de instalações elétricas, alvenarias e revestimentos e instalações hidráulicas e sanitárias. Agora, após aditivo de prazo e reequilíbrio financeiro, a obra desta etapa custaria R$ 3,02 milhões. Deve haver, ainda, uma quinta fase, com investimento estimado cerca de quatro vezes maior: R$ 11,7 milhões.

No entanto, conforme o Executivo, não existe uma previsão de retomada dos serviços, menos ainda de conclusão, visto que, para dar continuidade aos trabalhos, a empresa responsável pediu reequilíbrio econômico-financeiro do contrato. A solicitação não foi aceita já que a prefeitura entendeu que não havia comprovação por parte da empresa quanto à alteração substancial de preços dos insumos. Assim, o contrato foi rescindido.

Encaminhamentos

O reajuste do projeto e a atualização do orçamento da obra foram realizados pela Secretaria de Elaboração de Projetos e Captação de Recursos e submetidos à análise da Caixa Econômica Federal. A Caixa emitiu parecer favorável à reprogramação do orçamento. Agora, o processo está em trâmites internos na prefeitura para publicação de um novo processo licitatório, que escolherá a empresa responsável pela obra.

O espaço escuro e vazio é preenchido somente quando adolescentes e jovens que andam de skate buscam o lugar para praticar. A pista de caminhada, que outrora reuniu dezenas de pessoas, já não é tão procurada. E até quem frequenta o local diz que, se tivessem opções na cidade, o Farrezão não estaria no topo da lista.

– Hoje esse é um dos melhores lugares de Santa Maria para andar de skate. Mesmo assim, quando a gente entra aqui, dá até uma angústia. Não é como se a gente amasse estar aqui, mas é um dos únicos lugares em que é possível praticar sem ser xingado. Queria que tivesse uma pista no Parque Itaimbé, por exemplo, que é iluminado e parece mais seguro – diz o estudante Isaac Lara,16 anos.

Perimetral Dom Ivo Lorscheiter já está há 14 anos em construção

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