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Nova Santa Marta é a região com mais estragos em Santa Maria

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Ainda não é possível contabilizar os estragos causados pela chuva e pela ventania em Santa Maria. Desde a madrugada desta quinta-feira, a cidade se transformou em um cenário de destruição: casas destelhadas, postes e árvores caídos e pessoas assustadas. Uma das regiões mais castigadas foi a parte oeste da cidade. Segundo um levantamento feito pela prefeitura, 800 casas foram destelhadas na Nova Santa Marta. Apenas no bairro, 10 mil metros de lona foram distribuídas.

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Na Avenida Malmann Filho, na Vila 7 de Dezembro, uma árvore caiu sobre a casa da doméstica Onira Gonçalves, 45 anos e Benhur Israel, ferreiro, 53 anos. Eles se acordaram com o barulho e na hora não puderam sair de casa, já que os galhos bloqueavam a porta. A árvore foi removida pelos bombeiros, pela manhã.
– Acordei com as luzes piscando e em seguida só ouvi um estouro. Meu marido teve que sair pelos fundos, pular a cerca e tirar os galhos para que a gente pudesse sair de casa – conta Onira.

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Quem também se assustou foi Vera Lúcia Vargas Peres, doméstica, 56 anos e Arcelino dos Santos Peres, 55, serviços gerais. Os dois moram na Nova Santa Maria e parte do telhado da casa deles desabou sobre a cama onde dormiam.
– A sorte foi que eu pulei rápido, se não seria uma desgraça. Caiu tudo por cima da cama – lembra Vera.

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No bairro Santa Marta, também na região Oeste, três árvores caíram de uma só vez sobre três casas vizinhas. Na manhã de quinta-feira, os moradores e os vizinhos removiam os galhos com a ajuda de um guindaste. A casa onde mora Fernanda Domingues, 30 anos, com os dois filhos, Willian e Wesley, de 13 e 14 anos e com a mãe Adiles Domingues, 77 anos, ficou totalmente danificada com as árvores. O telhado caiu sobre as camas dos adolescentes, que já tinham acordado e levantado com o barulho do vento.
– Estávamos os três na sala, a luz já tinha terminado. Eu abracei os dois quando ouvi um estouro. Nisso a minha mãe levantou e ligou o celular, e com a luz eu vi que o telhado estava destruído – lembra Fernanda.

A prefeitura ainda não tem o número de casas atingidas e de famílias desabrigadas ou desalojadas em toda a cidade. Equipes da Defesa Civil e de secretarias municipais estão pela cidade apurando o total de estragos.

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