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Movimento intenso nas ruas do centro Santa Maria marca começo de semana

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

O cenário nas ruas das áreas centrais de Santa Maria é de movimento intenso. Na manhã de segunda-feira, mais uma vez, a circulação de pessoas atingiu níveis semelhantes aos anteriores à pandemia do novo coronavírus. O fluxo é influenciado pelo período inicial do mês e pela presença de cabos eleitorais - estamos na última semana antes das eleições municipais. Nas lojas, o volume de vendas também se aproxima do que foi nos primeiros meses do ano. A grande diferença está, literalmente, na cara das pessoas - a máscara, item obrigatório em áreas públicas, foi adotada pela população e faz parte da paisagem normal na ruas. 

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Por volta de 9h30min, a movimentação no Calçadão já era grande. No local, ponto de maior circulação da cidade, panfleteiros e portadores de bandeira faziam campanha para prefeituráveis e candidatos a vereador. Bancas de candidatos montadas na calçada também faziam parte da paisagem. O movimento também era grande em frente aos bancos e lotéricas, com filas que, na maioria das vezes, não respeitam o distanciamento mínimo. Um ponto de maior aglomeração foi na Avenida Rio Branco, próximo da esquina com a Rua dos Andradas. Ali, a fila de um banco dobrou a esquina, no mesmo local onde há uma parada de ônibus. Quem passava por ali precisava desviar das pessoas que aguardavam pelo ônibus ou para entrar no banco.

- Não me sinto segura, mas não tem muita opção, tenho que vir receber, pagar as contas - conta Elenice Niederauer, 37 anos, que aguardava na fila.

Vagas de estacionamento livres na Avenida Rio Branco também eram escassas pela manhã desta segunda-feira.

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VENDAS E COMÉRCIO
Com o movimento intenso, o comércio também se beneficia. Setor que foi diretamente atingido pelas consequências da pandemia, já ensaia uma retomada ao volume normal de vendas. 

- Igual a antes não está, mas não podemos reclamar. Vendemos cerca de 70% do que era antes da pandemia. Melhorou mais a partir de agosto, antes estava mais crítico. Nunca mais será igual a antes, mas está bom - relata Renata Rodrigues, gerente de uma loja de variedades na Avenida Rio Branco.

O mesmo percentual de vendas é estimado por Keila Casanova, que gerencia uma loja de confecções na Rua do Acampamento. Para ela, a maior expectativa fica para o pós-eleições, quando terá um panorama mais real de como serão as vendas para o Natal. Por enquanto, ainda há indefinição quanto a contratações de funcionários temporários para o fim de ano. Já Jonas Bordin, proprietário de um ótica na Galeria Chami, é mais otimista. Lá, o movimento já foi normalizado e há a expectativa de crescimento nas vendas para o final de ano.

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Unanimidade são as medidas de proteção. Todos os estabelecimentos consultados disponibilizavam álcool gel na entrada, além de limitar o número de clientes a fim de evitar aglomerações. Porém, não são todos os clientes que higienizam as mãos ao entrar, como estabelecido por decreto.

- A gente disponibiliza o produto, mas às vezes precisa lembrar o cliente. As pessoas cuidavam bem mais no início, agora parece que estão relaxando, esse é o termo certo - relata Keila Casanova.

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