Trânsito

Motorista sem carteira atropela criança em Santa Maria

Uma criança, de 7 anos, ficou gravemente ferida após ser atropelada na noite de quarta-feira, em Santa Maria. O acidente aconteceu por volta das 23h15min, na Rua Inspetor Goulart.

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De acordo com o boletim de ocorrência, registrado na Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA), a Brigada Militar estava em patrulhamento na Vila Oliveira, quando um Peugeot passou pelos policiais em alta velocidade e não obedeceu a ordem de parada. 

O veículo andou por mais quatro quadras, sendo abordado pela BM na Rua Ernesto Beck. Neste momento, um motociclista parou ao lado do carro da BM e relatou que o seu sobrinho, de 7 anos, havia sido atropelado por um carro escuro, e o motorista havia fugido do local do acidente. Os policiais perceberam, então, que o capô e o para-choque do Peugeot estavam danificados. Após ser questionado sobre os danos no carro, o motorista confirmou à BM que atropelou a criança, versão que foi reafirmada pelos dois passageiros que estavam no veículo.

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O motorista, de 18 anos, não tinha Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para carro. Foi realizado o teste do bafômetro, mas não acusou álcool no sangue do jovem. Ele foi encaminhado à DPPA, onde pagou fiança no valor de R$ 3 mil e foi liberado. Durante o depoimento na DPPA, ele se manteve em silêncio e disse que só falaria em juízo.

Conforme a tia da vítima, o menino estava brincando dentro do pátio de casa e foi até a rua pegar uma bola, quando aconteceu o acidente. Ele sofreu politraumatismo nas permas e teve ferimentos no pulmão e nos rins. Ele passou por uma cirurgia nas pernas e está internado em estado grade na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrica do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm). 

Nesta manhã, o Diário conversou por telefone com a mãe do motorista, que relatou a versão do filho:

– Ele contou que a rua estava escura, era quase meia-noite. Ele me disse que tinha parado por causa de umas tartarugas (redutores de velocidade) no meio da rua e, quando foi arrancar, a criança apareceu no nada. Ele não viu o menino. Meu filho estava dando uma carona, ele não em antecedentes, ele nunca faria isso por querer – afirmou a mãe, que teme represálias e pela vida do filho.

De acordo com a delegada Luiza Sousa, que investiga o caso, o jovem foi liberado após pagar fiança porque os três crimes que ele teria cometido (lesão corporal, omissão de socorro e dirigir sem habilitação) são, por lei, afiançáveis. O inquérito será concluído em 30 dias e encaminhado para o judiciário.


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