Preservação histórica

Monumento ao Imigrante deve ter sua revitalização concluída em 30 dias

Monumento ao Imigrante deve ter sua revitalização concluída em 30 dias

Fotos: Nathália Schneider (Diário)

Pela primeira vez, o Monumento ao Imigrante, simbólico por representar a chegada dos italianos na Região Central do Rio Grande do Sul, passa por restauração devido ao desgaste dos materiais e sujeira aparente. A obra fica no distrito de Arroio Grande, em frente à Paróquia São Pedro, rota da Quarta Colônia. O artista visual Juan Amoretti é seu criador e está à frente dos reparos, que devem contribuir para que a obra se mantenha em boas condições por cerca de 10 anos. A previsão é que o trabalho dure 30 dias, prorrogáveis caso houver chuva. 


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O monumento possui 4,20 metros de extensão e 4 metros de altura, e fica em um local estratégico pensado por Amoretti: em que a história da imigração italiana possa ser acessada por três ruas, proporcionando ser vista por três ângulos diferentes. 



– Anita Costa Beber encomendou uma obra para homenagear os imigrantes. Me veio a ideia de que eles vieram de barco trazendo seus pertences. Me inspirei neste momento, e comecei a colocar as figuras. Tu vê que tem crianças no colo, os baús, os pertencer que trouxeram da Itália. O Barco Grande e as ondas do mar embaixo. Quase todos estão olhando para cima, por causa da esperança, do sonho de ver novos horizontes – explica Amoretti.   


Além da encomenda, o pedido de reforma também foi da vereadora Anita Costa Beber, que destinou R$ 75 mil via emenda impositiva. O Monumento ao Imigrante tem relevância turística, cultural, histórica e artística. Nas palavras de Amoretti, a obra de grande porte tem que permanecer pelo esforço e sonho dos descendentes dos imigrantes que vieram para cá e se instalaram aqui como uma segunda Itália. 


As transformações

Amoretti orienta a revitalização de sua obra pensada em 2008.


Inaugurado em 2008, o monumento tem sua base de concreto. Já na parte superior, que remete aos imigrantes, é feita de fibra de vidro. As intempéries do tempo acabaram desgastando a fibra e surgiram buracos. Para resolver o problema, o escultor Paulo Roberto de Christo, 63 anos, que trabalha nesta fase da manutenção, preencheu os buracos com resina e aplicou a fibra de vidro para dar mais durabilidade. 


– Depois que passar a fibra, vamos entrar com uma tinta automotiva para dar um acabamento. O tempo que vai nos dizer o quanto vai demorar. Quando chove não conseguimos trabalhar. Agora, deve durar mais 10, 15 anos mantendo a pintura e com o bom acabamento – detalha Christo. 


Paulo está no estágio de aplicação da fibra de vidro.


Em torno do monumento deve ser posto uma grama baixa e os refletores devem ser trocados, bem como sua placa de sinalização, que agora estará mais próximo da obra e com material em granito, priorizando a durabilidade. 



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