Operação Panamax

Militares de Santa Maria irão aos Estados Unidos participar de treinamento

Maurício Araujo

No dia 2 de agosto, 20 militares de Santa Maria e de outras cidades do Estado embarcarão para San Antonio, no estado do Texas, nos Estados Unidos da América (EUA). Eles permanecerão por 12 dias no país norte-americano participando de exercícios de simulação de combate.

Nesta quarta-feira ocorreu, no Colégio Militar de Santa Maria, o último dia dos planejamentos das ações a serem executadas no exercício pré-crise, denominado Operação Panamax 2014. Além dos militares brasileiros, coordenados pela 3ª Divisão de Exército, estavam na cidade, militares norte-americanos, chilenos, colombianos e peruanos.

A simulação ocorre em Nova Centrália, país fictício localizado em parte de onde hoje é a Costa Rica. O objetivo do treinamento, que reunirá 14 nações e mais de 90 militares, é a defesa do Canal do Panamá, que liga os oceanos Pacífico e Atlântico. Na operação simulada, a força multinacional liderada pelos americanos conta com um Brasil líder da força terrestre da Panamax.
_ É um trabalho de integração, de trabalho em conjunto para missões como a da simulação_ acrescenta o major Jaques Flório Simplicio, do comando da 3ª Divisão de Exército (3ªDE).

O coronel chileno, Erwin Siebert, destacou a importância de forças multinacionais, à qual é preciso se preparar e saber atuar em diferentes equipes de trabalho, principalmente as internacionais. Concordando com ele estava o oficial do Comando Maior do Peru, José Luis Cook, que lembrou que os treinamentos conjuntos fortalecem as relações e melhoram a qualidade e aperfeiçoamento dos exércitos:
_ A integração dos exércitos, que possuem costumes diferentes, possibilitam força e ainda mais conhecimentos para todos os participantes de exercícios como o que ocorrerá nos Estados Unidos_ conta Cook.

Já a major norte-americana Theresi Obidinski ressaltou, além da integração, a importância das relações com os países sul-americanos:
_ A oportunidade de trabalhar com outros países e organizar junto com Brasil, e com os outros colegas, estas tarefas é muito importante para o desenvolvimento das operações_ destaca a major Obidinski, ressaltando ainda o acolhimento recebido pelos colegas brasileiros.

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