O médico Marcos Sitya, 61 anos, indiciado pela Polícia Civil pelo atropelamento e morte do pintor Gelson da Silva Vieira, de 63 anos, em julho, voltou para a prisão nesta segunda-feira (29). Ele se apresentou no Fórum junto ao advogado Bruno Seligman de Menezes, que tentou reverter a decisão. Sitya foi encaminhado à Penitenciária Estadual de Santa Maria.
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O advogado diz que o médico estava solto desde 11 de julho e não interferiu no processo.
– Embora tenha sido delegada a ordem de prisão, não havia razão para que ele fosse preso, uma vez que ele já estava há mais de um mês e meio em liberdade sem que o processo tivesse qualquer risco. Nenhuma testemunha foi procurada por ele, ameaçada ou constrangida. Tampouco qualquer notícia de que ele pudesse fugir da cidade, muito pelo contrário. Ele retornou as suas atividades profissionais na cidade e com agenda cheia. Já recorremos e vamos esperar que os tribunais superiores reconheçam o óbvio – afirma Menezes.
O promotor Thomás Colletto, da 6ª Promotoria Criminal, diz que o habeas corpus obtido pela defesa do médico ainda não havia sido julgado, e que no julgamento posterior, o Judiciário revogou a liberdade.
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